Frações do carbono orgânico do solo sob diferentes usos da terra em áreas de agricultura familiar
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v12i3.50045Palabras clave:
Qualidade do solo, sistemas agrários familiare, fracionamento do carbono orgânicoResumen
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso da terra e práticas de manejo na quantidade e qualidade do carbono orgânico do solo (COS) em áreas de agricultura familiar por meio do fracionamento do COS. Foram avaliados três usos da terra (FS: floresta secundária; LA: lavoura de milho; e CA: capoeira), nas camadas de 0 – 10 e 10 – 20 cm. Foram quantificados o COS, o carbono orgânico particulado (COp), o carbono orgânico associado aos minerais (COam) e o carbono das frações oxidáveis (F1, F2, F3, F4 e F1/F4). Os maiores teores de COS e suas frações ocorreram no uso FS. Os usos LA e CA reduziram aproximadamente 57 e 67% o conteúdo de COS na camada de 0 – 10 cm e, 49 e 66% na camada 10 – 20 cm comparado com a FS. A F1 apresentou o maior teor (22,41 g kg-1) na FS, camada 0 – 10 cm, em relação às demais frações. Já na LA e CA, a F4 apresentou os maiores teores respectivamente (10,64 e 10,92 g kg-1 na camada 0 – 10 cm; 9,89 e 6,19 g kg-1 na camada 10 – 20 cm). O COp e COam apresentaram maiores teores na FS em ambas as camadas (COp = 28,75 e 15,27 g kg-1; COam = 48,76 e 40,27 g kg-1). Os valores da relação F1/F4 indicam que na área de FS predominam frações mais lábies do COS, já nos usos LA e CA prevalecem formas mais recalcitrantes. Áreas de encosta e com solos frágeis anteriormente cultivadas em sistemas intensivos de revolvimento do solo e com reduzido aporte de resíduos orgânicos, necessitam de práticas agrícolas sustentáveis para garantir a preservação e melhoria na qualidade das áreas de produção familiar.
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