RECAMPESINIZAÇÃO E RESSIGNIFICAÇÃO DO CAMPESINATO
ATRAVÉS DA ATUAÇÃO DO MOVIMENTO DE MULHERES CAMPONESAS DO PARANÁ (MMC/PR)
DOI:
https://doi.org/10.33240/rba.v15i2.22862Palavras-chave:
patriarcado, agroecologia, participação, conscientizaçãoResumo
O objetivo geral deste artigo foi analisar se a participação de mulheres no Movimento de Mulheres Camponesas do Paraná (MMC/PR), através do processo de empoderamento e conscientização que o MMC propicia, contribuiu para que estas pudessem manifestar suas percepções agroecológicas e colocá-las em prática. Devido à divisão sexual do trabalho, historicamente, as mulheres desenvolveram percepções mais ecológicas. Todavia, a mesma cultura que permitiu a conservação desses saberes é uma cultura enraizada em relações de opressão. Sendo assim, mesmo tendo esses saberes, essas mulheres não participam no planejamento produtivo. Os resultados revelaram que a participação no MMC permitiu um desenvolvimento na consciência das mulheres, que passaram a reivindicar o seu direito de participação, assim como, começaram a se identificar como camponesas e reconhecer o valor de suas antigas formas de gerar conhecimento, iniciando um processo de recampesinização. Uma recampesinização ressignificada, pois agora, baseada em um campesinato alicerçado na busca da construção da equidade de gênero.
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