Espaço público como expressão ativa do território usado
DOI:
https://doi.org/10.26512/patryter.v5i10.42743Palavras-chave:
espaço público. território usado. Geografia.Resumo
Este artigo apresenta a proposta de compreensão do espaço público como expressão ativa do território usado. Para isso, é apresentada a discussão teórica que se dedica à esfera pública, ao espaço público de modo geral, e ao espaço público na Geografia. Por fim, anuncia-se a proposta de compreensão do espaço público como expressão ativa do território usado especialmente para o estudo do tema no contexto da América Latina. Entendendo o espaço público desta forma, é possível vislumbrar a existência de racionalidades hegemônicas e contra hegemônicas que o caracterizam. Esta proposta, portanto, acrescenta um aporte para a compreensão do espaço público pela Geografia.
Downloads
Referências
Arendt, H. (2007). A Condição Humana. Rio de Janeiro: Ed. Forense Universitária.
Arendt, H. (1994). Sobre a Violência. Rio de Janeiro: Ed. Relume-Dumará.
Banerjee, T. (2001). The future of public space; beyond invented streets and reinvented places. APA Journal, 67(1), 9-24. https://doi.org/10.1080/01944360108976352
Bauman, Z. (1999). Globalização: consequências humanas. São Paulo: Ed. Zahar.
Briceño-Léon, R. (2007). Violencia y teoría social: Sociologia de la violencia en América Latina. Quito: FLACSO.
Burgos, R. (2015). Espaços públicos e o direito à cidade: contribuições teórico-conceituais a partir de estudos sobre o uso de parques urbanos em contextos de segregação espacial na cidade de São Paulo e Sorocaba. Rev. Cidades, 12(20), 105-140. https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/11958
Carrión, F. (2007). Espacio público: punto de partida para la alteridad. Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales. https://www.flacsoandes.edu.ec/agora/espacio-publico-punto-de-partida-para-la-alteridad
Cooper, D. (2016). Regard Between Strangers: diversity, equality, and the reconstruction of the public space. Critical Social Policy, 18(4), 465-492. https://doi.org/10.1177/026101839801805702
Costa, E. (2011). Totalidade urbana e totalidade: As cidades coloniais barrocas face à patrimonialização global. (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
Costa, E. (2017). Ativação popular do Patrimônio Territorial na América Latina: teoria e metodologia. Cuadernos de Geografía, 2(26), 53-75. https://doi.org/10.15446/rcdg.v26n2.59225
Costa, E. (2018). Riesgos y potenciales de preservación patrimonial en América Latina y el Caribe. Investigaciones Geograficas, 96. https://doi.org/10.14350/rig.59593
Costa, E. (2021). Planejamento urbano possível, imaginário, existência e cultura. Tempo Social, 33(1), 91-120. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2021.164522
Costa, E. & Moncada, J. (2021). Decolonialidad originaria latinoamericana y condicionamiento barroco del territorio novohispano: conventos, presidios y pueblos de indios. Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía, 30(1), 3-24. https://doi.org/10.15446/rcdg.v30n1.80924
Costa, E. & Scarlato, F. (2019). Geografia, método e singularidades revisadas no empírico. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), 23(3), 640-661. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2019.161552
Costa, E. & Suzuki, J. (2012). Materialismo Histórico e Existência: Discurso Geográfico e Utopias. Rev. Espaço & Geografia, 15(1), 115-147. https://repositorio.unb.br/handle/10482/11787
Crawford, M. (1995). Contesting the public realm: struggles of public space in Los Angeles. Journal of Architectural Education, 49(1), 4-9. https://doi.org/10.2307/1425371
Crossa, V. (2013). Defendiendo los espacios públicos del centro histórico de Coyoacán. Alteridades, 23(46), 39-51. http://www.scielo.org.mx/pdf/alte/v23n46/v23n46a4.pdf
Fonseca, M. (2005). Padrões Sociais e uso do espaço público. Caderno CRH, 18(45), 377-394. https://doi.org/10.9771/ccrh.v18i45.18533
Fraser, N. (1990). Rethinking the Public Sphere: a Contribution to the Critique of Actually Existing Democracy. Social Text, 25/26, 56-80. http://www.jstor.org/stable/466240
Gomes, P. (2002). A Condição Urbana: ensaios de geopolítica da cidade. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand.
Gomes, P. (2018). Espaço Público: Espaços Públicos. Geographia: Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFF, 20(44), 115-119. https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2018.v1i44.a27557
Habermas, J. (1984). Mudança estrutural da Esfera Pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Ed. Tempo Brasileiro.
Hoffman, K. & Centeno, M. (2006). Um continente entortado (América Latina). Rev. Tempo Social, 18(2), 11-46. https://doi.org/10.1590/S0103-20702006000200002
Ianni, O. (1988). A questão nacional na América Latina. Rev. Estudos Avançados, 2(1), 5-40. https://doi.org/10.1590/S0103-40141988000100003
Janoschka, M. (2016). Gentrificación , Deplazamiento, Desposesión: Procesos urbanos claves en la América Latina. Revista Invi, 31(88), 27-71. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-83582016000300002
Lima, D. (2015). A violência urbana e a sensação de insegurança nos espaços públicos. Geoconexões. Ano 1(2), 15-26. http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/geoconexoes/article/view/3692/1202
Luna, F. (2013). Espacialización de la violencia en las ciudades latinoamericanas: una aproximación teórica. Cuadernos de Geografía, 22(1), 169-186. https://doi.org/10.15446/rcdg.v22n1.36309
Mann, M. (2010). La crisis del estado-nación en América Latina. Desarrollo Económico, 44(174), 179-198. https://www.jstor.org/stable/3456035
Martins, J. (1993). A Chegada do Estranho. São Paulo: Ed. Hucitec.
Mitchell, D. (1995). The End of public space? People’s Park, Definition of the Public, and Democracy. In Annals of the Association of American Geographers (pp. 108-133). https://www.jstor.org/stable/2564281
Mitchell, D. (2017). People’s Park again: on the end and ends of public space. Environment and Planning, 49(3), 503-518. http://www.diva-portal.org/smash/get/diva2:1270738/FULLTEXT01.pdf
Narciso, C. (2009). Espaço público: acção política e práticas de apropriação. Conceito e procedências. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 9(2), 265-291. http://www.revispsi.uerj.br/v9n2/artigos/pdf/v9n2a02.pdf
Perez, M. (2020). Mujeres y espacio público de Bogotá, Colombia: Un campo de batalla, de riesgo, de miedo. Rev. Estudos de Conflicto e Controle, 13(2), 391-411. https://doi.org/10.17648/dilemas.v13n2.20465
Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. (pp. 117-142). Buenos Aires: CLACSO. http://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4109238/mod_resource/content/1/12_Quijano.pdf
Ribeiro, D. (2014). A América Latina: a Pátria Grande. Brasília: Ed. UnB.
Santos, M. (1991). Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Ed. Hucitec.
Santos, M. (2000). O papel ativo da Geografia: um manifesto. In Anais do XII Encontro Nacional de Geógrafos (pp. 1-13). Florianópolis, Brasil: Laboratório de Geografia Política e Planejamento Territorial e Ambiental. http://miltonsantos.com.br/site/wp-content/uploads/2011/08/O-papel-ativo-da-geografia-um-manifesto_MiltonSantos-outros_julho2000.pdf
Santos, M. (2002). O Espaço do Cidadão. São Paulo: Ed.Usp.
Santos, M. (2012). Pensando o Espaço do Homem. São Paulo: Ed. Usp.
Santos, M. (2017). A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo: Ed.Usp.
Santos, M. (2018). O Espaço Dividido: Os Dois Circuitos da Economia Urbana dos Países Subdesenvolvidos. São Paulo: Ed. Usp.
Sartre, J. (1997). O ser e o nada: Ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis: Ed. Vozes.
Scarlato, F. & Costa, E. (2017). A Natureza do Urbano. Rev. Confins (30). https://doi.org/10.4000/confins.11676
Sennett, R. (2014). O Declínio do Homem Público; as tiranias da intimidade. Rio de Janeiro: Ed. Record.
Sobarzo, O. (2006). A produção do espaço público: da dominação à apropriação. Rev. GeoUSP, 10(2), 93-111. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2006.73992
Sorkin, M. (1992). Variation on Theme Park: The New American City and the End of Public Space. New York: Hill and Hang.
Souza, A. (2018). Os espaços públicos nas cidades contemporâneas: uma (re)visão. Rev. Geografares, (26), 182-213. https://doi.org/10.7147/GEO26.21005
Souza, A. (2020). Sociabilidade Pública na cidade do Rio de Janeiro: uma reflexão geográfica sobre a importância dos espaços públicos para a existência das sociedades republicanas e democráticas. (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Valverde, R. (2007). A transformação da noção de espaço público: a tendência à heterotopia no Largo da Carioca. (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Valverde, R. (2009). Sobre espaço público e heterotopia. Geosul, 24(48), 7-26. https://doi.org/10.5007/2177-5230.2009v24n48p7
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 PatryTer
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Informamos que a Revista Patryter está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDer
Autores que publicam na Revista PatryTer concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição (CC BY) o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- A contribuição é original e inédita, não está sendo avaliada para publicação por outra revista. Quando da submissão do artigo, os(as) autores(as) devem anexar como documento suplementar uma Carta dirigida ao Editor da PatryTer, indicando os méritos acadêmicos do trabalho submetido [relevância, originalidade e origem do artigo, ou seja, oriundo de que tipo de investigação]. Essa carta deve ser assinada por todos(as) os(as) autores(as).
- Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam à apreciação do Conselho Editorial da Revista PatryTer, que poderá veicular o artigo na Revista PatryTer e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
- Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não- exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).