Colonialidad del poder, Estado-Nación y mercado global de la tierra, Canal Interoceánico de Nicaragua
DOI:
https://doi.org/10.26512/patryter.v5i9.35435Palavras-chave:
Colonialidad del poder. Estado-Nación. Raza. Nicaragua. Canal Interoceánico.Resumo
El Estado-Nación, como modelo colonial de organizar el poder, ha permitido la construcción de una relación entre las élites globales que ha favorecido el consumo masivo de tierras en el Sur Global, imponiendo lógicas occidentales en territorios tradicionales. De esta forma, el objetivo de este trabajo es problematizar el Estado-Nación desde una perspectiva decolonial, específicamente desde la mirada de la colonialidad del poder, como una estructura que facilita acuerdos entre las élites de países desarrollados y subdesarrollados para el consumo de tierras en comunidades indígenas y tradicionales en el Hemisferio Sur. Tomando el mercado global de tierras, en la actualidad, y el caso del Canal Interoceánico de Nicaragua, pretendemos reflexionar sobre cómo el Estado permite la dominación y el control social desde la opresión por la raza/etnia, clase social y la cultura, a través de mecanismos que permiten la adquisición de tierras por parte de extranjeros.
Downloads
Referências
Castro, Y. (2015). El gobierno de los indios. Antropología de la formación del estado en Oaxaca, México. Íconos, Revista de Ciencias Sociales, 52, 59-77. https://doi.org/10.17141/iconos.52.2015.1672
Chandler, D. (1988). Juan José de Ayicema. Idealista, conservador de la Guatemala del siglo XIX. Guatemala: Antigua, Centro de Investigaciones Regionales de Mesoamérica.
CEPAL (2014). Panorama Social de América Latina, 2014 (LC/G.2635-P), Santiago: CEPAL.
Del Valle, J.C. (1929). Obras de José Cecícilio del Valle. Documentos, manifiestos, discursos, críticas y estúdios. Ciudad Guatemala: Tipografía Sánchez & de Guise.
Dussel, E. (1999). 20 tesis de política, México: Siglo VXI, 2006. London: Penguin Books.
Edelman, M., Oya, C. & Borras, S. (2013). Global Land Grabs: historical processes, theoretical and methodological implications and current trajectories. Third World Quarterly, 34(9), 1517-1531. https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/01436597.2013.850190?journalCode=ctwq20
El Nuevo Diario (2009, Octubre 6). Emiratos interesados en construir un canal interoceánico en Nicaragua. Managua, El Nuevo Diario. https://www.elnuevodiario.com.ni/nacionales/58772-emiratos-interesados-construir-canal-interoceanico/
El Nuevo Diario (2012, Febrero 21). Nicaragua anuncia estúdios para canal interoceânico con aguas de río. Managua, El Nuevo Diario. https://www.elnuevodiario.com.ni/nacionales/242625-nicaragua-anuncia-estudios-canal-interoceanico-agu/
Friis, C. & Reenber, A. (2010). Land Grab in Africa: Emerging Land System Drivers in a Teleconnected World. GLP Report, 1. Copenhagen: GLP International Project Office.
Games, J. D. (1993). Historia moderna de Nicaragua. Historia de Nicaragua. Managua: Banco Nicaragüense.
Kinloch, F. (2015). El imaginario del canal y la nación cosmopolita: Nicaragua siglo XIX. Managua: IHNCA-UCA.
Kinloch, F. (2016). Historia de Nicaragua. – 5a. ed. Managua: IHNCA – UCA.
Lacayo, A. (2014). Nicaragua: visión estructural desde la otra historia. Revista de la Academia de Geografía e Historia de Nicaragua, Tomo LXXV, 21-69.
Lima, M. & Oliveira E. (orgs,). (2019). Estrangerização de Terras e Segurança Alimentar e Nutricional. Recife: Fasa.
Lugones, M. (2010). Hacia un feminismo descolonial. La Manzana de la discordia, 6(2), 105-119. https://manzanadiscordia.univalle.edu.co/index.php/la_manzana_de_la_discordia/article/view/1504/pdf
Madriz, M. A. (2010). El río San Juan, alcances y límites de la sentencia de la Corte Internacional de Justicia. Managua: PAVSA.
Margulis, M., Mckeon, N. & Borras, S. (2013). Land Grabbing and Global Governance: Critical Perspectives, Globalizations, 10(1), 1-23. https://doi.org/10.1080/14747731.2013.764151
Mbembe, A. (2017). A crítica da razão negra . Lisboa: Ed. Antígona.
Meckman, W.R. (1931). De West en onze Scheepvaart. Nieuwe West-Indische Gids. 12(1), 53-72.
Mesquita, E. (2020). Território usado e lógicas patrimoniais no Paraguai. PatryTer, 3(6), 167–184. https://doi.org/10.26512/patryter.v3i6.32283
Mignolo, W. (2008). A opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de letras da UFF, 34, 287-324. http://professor.ufop.br/sites/default/files/tatiana/files/desobediencia_epistemica_mignolo.pdf
Müller, F. (2016). Patrice Lumumba foi assassinado há 55 anos. Portal Geledés. https://www.geledes.org.br/assassinato-patrice-lumumba-primeiro-chefe-governo-do-congo-independente/
Murphy, S. (2013). Land Grabs and Fragile Food Ecosystems: The Role of Globalization. Minneapolis: Institute for Agriculture and Trade Policy.
Naughton, B. (2007). The Chinese Economy: Transitions and Growth. Cambridge: MIT Press.
Pasos, L. (1982). Los conflictos internacionales de Nicaragua. Managua: Banco de América.
Pinto, J.C. (1989). Centroamérica: de la colonia al estado-nacional (1800-1840). Guatemala: Editorial Universitaria.
Post, J. G. (2014). El largo y sinuoso camino: razones por las que no ha sido construido el canal de Nicaragua. Managua: IHNCA-UCA.
Quijano, A. (2014). Cuestiones y horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la colonialidad/descolonialidad del poder. Buenos Aires: CLACSO.
Rivera, S. (2010). Violencias (Re)encubiertas en Bolivia. La Paz: Piedra Rota Ed.
Sassen, S. (2014). Expulsions. Brutality and Complexity in the Global Economy. Cambridge: Harvard University Press.
Walsh, C. (2009) Interculturalidad Crítica y Pedagogía De-colonial: In-surgir, Re-existir y Re-vivir. Revista Entre Palabras, 3(4), 129-156.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 PatryTer
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Informamos que a Revista Patryter está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDer
Autores que publicam na Revista PatryTer concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDer
- A contribuição é original e inédita, não está sendo avaliada para publicação por outra revista. Quando da submissão do artigo, os(as) autores(as) devem anexar como documento suplementar uma Carta dirigida ao Editor da PatryTer, indicando os méritos acadêmicos do trabalho submetido [relevância, originalidade e origem do artigo, ou seja, oriundo de que tipo de investigação]. Essa carta deve ser assinada por todos(as) os(as) autores(as).
- Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam à apreciação do Conselho Editorial da Revista PatryTer, que poderá veicular o artigo na Revista PatryTer e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
- Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não- exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).