Colonialidad del poder, Estado-Nación y mercado global de la tierra, Canal Interoceánico de Nicaragua
DOI:
https://doi.org/10.26512/patryter.v5i9.35435Palavras-chave:
Colonialidad del poder. Estado-Nación. Raza. Nicaragua. Canal Interoceánico.Resumo
El Estado-Nación, como modelo colonial de organizar el poder, ha permitido la construcción de una relación entre las élites globales que ha favorecido el consumo masivo de tierras en el Sur Global, imponiendo lógicas occidentales en territorios tradicionales. De esta forma, el objetivo de este trabajo es problematizar el Estado-Nación desde una perspectiva decolonial, específicamente desde la mirada de la colonialidad del poder, como una estructura que facilita acuerdos entre las élites de países desarrollados y subdesarrollados para el consumo de tierras en comunidades indígenas y tradicionales en el Hemisferio Sur. Tomando el mercado global de tierras, en la actualidad, y el caso del Canal Interoceánico de Nicaragua, pretendemos reflexionar sobre cómo el Estado permite la dominación y el control social desde la opresión por la raza/etnia, clase social y la cultura, a través de mecanismos que permiten la adquisición de tierras por parte de extranjeros.
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