Abordagem fenomenológica para estudos da patrimonializaçao: os patrimonios culturais
DOI:
https://doi.org/10.26512/patryter.v2i4.22999Palavras-chave:
patrimonio cultural. bens de formação. mundo espiritual. valoração patrimonial. valoração afetiva.Resumo
O presente artigo aborda uma nova forma de conceber o conceito de Patrimônio Cultural, a partir da Fenomenologia. Posteriormente, apresenta parte dos resultados de pesquisa defendidos na tese de doutorado que teve como estudo de caso a cidade de Sabará, no estado de Minas Gerais, Brasil. Partindo da visão tripartida do homem - como corpo, alma e espírito - cultura e valor são categorizados como espirituais, ou seja, como parte da faceta mais elevada da existência humana. Sendo assim, o patrimônio, para ser cultural, é preciso se relacionar com o homem em seu estágio mais elevado, de modo a atuar como um bem de formação, que tem papel transformador e humanizador. Buscou-se, em pesquisa a totalidade da cidade de Sabará, identificar os patrimônios culturais realmente existentes, isso quer dizer, aqueles que representam a valoração afetiva dos moradores. Nem todos os bens tombados, ou seja, oriundos de um processo de valorização patrimonial, estão inseridos no mundo espiritual dos moradores da cidade. Portanto, catalogamos três tipos de patrimônios culturais: ativos, invisíveis e excluídos.
Downloads
Referências
Assmann, Jan. Communicative and Cultural Memory. In: Erll, Astrid, and Ansgar Nunning. Cultural Memory Studies: Na International and Interdisciplinary Handbook. Berlin: Walter De Gruyter, 2008. p. 109-118.
BA.(2015).Experiências em Sabará.[Entrevista concedida à autora]
Bello, A. (2004). Fenomenologia e ciências humanas: psicologia, história e religião. Bauru: EDUSC.
Buarque, Sérgio c. Construindo o desenvolvimento local sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.
Calvino, I. (2003). As cidades invisíveis. Rio de Janeiro: O Globo.
Choay, F. (2006). A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação liberdade/UNESP.
Costa, E. B. (2015). Cidades da patrimonialização global: simultaneidade totalidade urbana totalidade mundo. São Paulo: Humanitas, FAPESP.
Costa, E. B.; Brusadin, L. B.; Pires, M. C. (2012).Valor patrimonial e turismo: limiar entre história, território e poder. São Paulo: Outras Expressões.
CLD.(2015).Experiências em Sabará.[Entrevista concedida à autora]
Dardel, E. (2011). O homem e a terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo: Perspectiva.
Dencker, A. (2012). Valor patrimonial: memória social e poder. In E. B. Costa; L. B. Brusadin; M. C. Pires. Valor Patrimonial e Turismo: limiar entre História, Território e Poder. São Paulo: Outras Expressões.
Dewey, J. (2010). Arte como Experiência.São Paulo: Ed. Martins Fontes.
EDR.(2015).Experiências em Sabará. [Entrevista concedida à autora]
Houaiss, A. (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Ed. Objetiva.
NLD.(2016).Experiências em Sabará.[Entrevista concedida à autora]
Passos, Z. (1942). Entorno da história do Sabará. Belo Horizonte(Vol.1-Vol.2). Belo Horizonte: Imprensa oficial de Minas Gerais.
Rus, E. (2015). A visão educativa de Edith Stein. Belo Horizonte: Ed artesã.
Schama, S. (1996).Paisagem e memória. São Paulo: Companhia das Letras.
SLS.(2015).Experiências em Sabará.[Entrevista concedida à autora]
Stein, E. (2003a). Estructura de La persona humana. In E. Stein. Obras completas, IV, escritos antropológicos y pedagógicos. Madrid, ediciones El Carmen.
Stein, E. (2003b). Sobre el concepto de formación. In E. Stein. Obras completas, IV, escritos antropológicos y pedagógicos. Madrid, ediciones El Carmen.
Stein, E. (2003c). Fundamentos de la formación de La mujer. In E. Stein.Obras completas, IV, escritos antropológicos y pedagógicos. Madrid, ediciones El Carmen.
Stein, E. (2004). El problema de la empatia. Burgos: Ed. Monte Carmelo.Steiner, R. (2004). Teosofia: Introdução ao conhecimento suprassensível do mundo e do destino humano. São Paulo: Ed. Antroposófica.
Schultz, Alfred. Las estructuras del mundo de la vida. Buenos Aires: Amorrortu, 2003.
Schultz, Alfred. Sobre fenomenologia e relações sociais. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2012.
Yázigi, E. (2003). Civilização urbana, planejamento e turismo: discípulos do amanhecer. São Paulo: Contexto.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 PatryTer
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Informamos que a Revista Patryter está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDer
Autores que publicam na Revista PatryTer concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDer
- A contribuição é original e inédita, não está sendo avaliada para publicação por outra revista. Quando da submissão do artigo, os(as) autores(as) devem anexar como documento suplementar uma Carta dirigida ao Editor da PatryTer, indicando os méritos acadêmicos do trabalho submetido [relevância, originalidade e origem do artigo, ou seja, oriundo de que tipo de investigação]. Essa carta deve ser assinada por todos(as) os(as) autores(as).
- Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam à apreciação do Conselho Editorial da Revista PatryTer, que poderá veicular o artigo na Revista PatryTer e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
- Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista PatryTer.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não- exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).