Sustentabilidade, Segurança Alimentar e Gestão Ambiental para a Promoção da Saúde e Qualidade de Vida
Palavras-chave:
Sustentabilidade. Segurança alimentar. Educação nutricional. Educação ambiental.Resumo
Este artigo relata a trajetória do Projeto de Ação Continuada (PEAC) “Alimentação Sustentável: Nutrição e Educação”, de 2007 a 2011, na Faculdade UnB Planaltina (FUP). Com o objetivo de promover a saúde e alimentação saudável e sustentável em escolas e comunidades, desenvolve ações de forma interdisciplinar, com metodologia participativa, valorizando temas como segurança alimentar e nutricional, educação para a sustentabilidade, educação alimentar e ambiental e destinação de resíduos. Ao trabalhar os principais conceitos, pretende-se que as comunidades envolvidas gerenciem seus problemas e mudem atitudes no cotidiano. O projeto tem o apoio de estudantes do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais da FUP, contribuindo para a formação de professores do nível fundamental e médio e propondo mudança de valores de consumo, buscando a sustentabilidade. Como produtos foram gerados duas cartilhas, um vídeo e diversas metodologias para as oficinas. Esse PEAC, em sua evolução, vem criando e consolidando estratégias, é aceito pelos participantes e, embora não consiga sozinho, realizar as transformações propostas, o que requer parceria com as políticas públicas e maior comprometimento das escolas, valoriza o papel da extensão universitária, ao abrir novas possibilidades para a melhoria da saúde e qualidade de vida das comunidades atendidas.
Downloads
Referências
BIZZO, M. L. G.; LEDER, L. Educação Nutricional nos parâmetros curriculares nacionais para o Ensino Fundamental. Revista de Nutrição, Vol 18, n 5, p. 661-667, set./out., Campinas, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais ”“ Ensino Fundamental. Brasília: MEC. Secretaria de Educação, 1998.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Geral da Política
de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar da população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde, 2006, 210 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Vigitel Brasil 2009. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília-DF, 2010. 152 p.
BRASIL. Ministério da Saúde; Ministério da Educação. Programa Saúde na Escola. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008.
GADOTTI, M. Pedagogia da Terra. São Paulo: Fundação Peirópolis, 2000.
KORNIJEZUK, N. B. S.; ZANETI, I.; LARANJEIRA, N. P. F. Educação Ambiental, Segurança Alimentar e Sustentabilidade: o caso de uma intervenção socioeducativa na Bacia Hidrográfica do Alto São Bartolomeu. In: IV Encontro Nacional da ANPPAS, 2008, Brasília. Revista Ambiente e Sociedade, 2008.
KORNIJEZUK, N.; ZANETI, I. C. B. B.; LARANJEIRA, N. P. F.; ZACARIAS, D. C. Segurança Alimentar e Nutricional e Educação para a Gestão Ambiental na Extensão Universitária. Participação , DEX/UnB, ano 8, n. 14, p. 74-83, 2008.
POUBEL, R. O. Hábitos alimentares, nutrição e sustentabilidade: agroflorestas sucessionais como estratégia na agricultura familiar. Dissertação (mestrado em Desenvolvimento Sustentável). Brasília: CDS/UnB, 2006.
QUINTAS, J. S.; GUALDA, M. J. A formação do educador para atuar no processo de gestão ambiental. Brasília: Ibama. 1995.
RODRIGUES, L. P. F. Guia de Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável para Escolas. Brasília: DEX/UnB, 2011.
SANTOS, L. A. S. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis. Revista de Nutrição, Vol 18, n 5, p. 681-692, set./out., Campinas, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
A Participação adota a Licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY 4.0) em todos os trabalhos publicados, de tal forma que são permitidos não só o acesso e download gratuitos, como também o compartilhamento, desde que sem fins lucrativos e reconhecida a autoria.
As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade. No entanto, a revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos(às) autores(as), quando necessário.