Interação da resistividade elétrica com esclerometria e velocidade de propagação de ondas ultrassônicas
DOI :
https://doi.org/10.18830/1679-09442024v17e49960Mots-clés :
Concreto, Resistividade elétrica, Esclerometria, Velocidade de propagação do pulso ultrassônico, Ensaios não destrutivosRésumé
Programas periódicos de inspeção em estruturas de concreto armado são fundamentais para o planejamento de manutenções e para um melhor controle do comportamento estrutural nas condições de serviço. Dentro desse contexto, ensaios não destrutivos (END) se apresentam como importantes ferramentas voltadas ao monitoramento da integridade de estruturas, uma vez que oferecem parâmetros quali-quantitativos que auxiliam na avaliação, na análise e em um diagnóstico assertivo. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar a interação da resistividade elétrica (Re) do concreto com os parâmetros oriundos das técnicas de esclerometria (IE) e velocidade de propagação do pulso ultrassônico (VPU) durante os primeiros 28 dias de idade em dois concretos estruturais (de classes de resistência C25 e C45). Como resultado, foram obtidas altas correlações entre IE e Re, com coeficientes de determinação (R2) iguais a 0,83 e 0,88, assim como entre IE e Rv, com R2iguais a 0,91 e 0,96, para C25 e C45, respectivamente. Ao mesmo tempo, coeficientes de determinação entre 0,85 e 0,96 foram obtidos nas correlações entre a velocidade de pulso ultrassônico e os dados de resistividade (Re e Rv) nos dois concretos estudados. Por fim, foram observados coeficientes de determinação (R2) muito elevados, acima de 0,93, nas relações de VPU e IE com resistência à compressão e módulo de elasticidade para os dois concretos avaliados. Isso demonstra a grande potencialidade da técnica de resistividade elétrica como um indicador de durabilidade do concreto, bem como para uso complementar em inspeções de campo de estruturas de concreto.
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