Brasilia en el espejo de la planificación
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n29.2021.04Palabras clave:
Brasilia, Planificación, Arquitectura, Historia intelectualResumen
Una de las paradojas que ha enrarecido la comprensión de Brasilia es que la empresa de mudar la capital pareció hecha a la medida de la planificación desarrollista, al tiempo que todos los pormenores de su proyecto y realización la muestran como el producto por excelencia de la cultura arquitectónica, contradiciendo punto a punto aquel ethos planificador. Lo primero explica el entusiasmo de tantos que la entendieron como la encarnación más plena de una ambición político-territorial sustancial para una transformación progresista de América Latina, mientras que lo segundo sustenta el desconcierto e incluso el repudio de tantos, ante la ausencia de cualquier esbozo de programa urbano-territorial. Analizando debates de los años sesenta en Brasil y América Latina, en el artículo se busca comprender qué muestra esta paradoja tanto de Brasilia como de la planificación, haciendo hincapié en la interpretación de dos analistas clave del período, Jorge Wilheim y Mario Pedrosa.
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