Espacialidades de Bosque de Inundación Amazonica: Los Casos de Afuá, Mocajuba y Belém
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n29.2021.05Palabras clave:
várzea amazônica; repertório espacial; Afuá; Mocajuba; Ilha do Combu; BelémResumen
Este artículo está dedicado a la caracterización de un repertorio espacial propio de las regiones de los terreno bajos del Amazonas, para discutir la asimilación de los territorios de las tierras bajas por la lógica exógena de la urbanización contemporánea. El texto caracteriza espacialmente la ocupación de bosque de inundación basada en tres casos: Belém, polo metropolitano; Mocajuba, municipio afectado por la presa de Tucuruí, y Afuá, un municipio ribereño en el archipiélago de Marajó, para explorar analogías de ocupación en las tres escalas de aglomeración. Entre los casos analizados, la articulación dialéctica entre el campo y la ciudad se evidencia en diferentes trayectorias: las tipologías de llanuras de inundación ocuparon las tierras bajas de la capital y, estigmatizadas como un espacio de pobreza y precariedad, justificaron vertederos y macro-drenajes, alimentando el deseo de modernizar de bosque inundación urbanas de la pequeña Afuá, o los pueblos de Mocajuba, que apoyaron la abundante y resistente vida ribereña.
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