As intervenções contemporâneas em bens culturais patrimonializados. O caso de Portugal.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n22.2018.13

Palabras clave:

Intervenções Contemporâneas, Patrimônio Cultural, Sustentabilidade

Resumen

O artigo instiga o leitor a refletir sobre intervenções contemporâneas em bens culturais patrimonializados. Se no Brasil pode ser constatada certa dificuldade na aceitação dessas intervenções, em outros lugares é possível encontrar exemplos a serem considerados. No cenário internacional, Portugal se revela um objeto de estudo em potencial. De que maneira os portugueses têm alcançado qualidade reconhecida em suas intervenções contemporâneas em bens culturais patrimonializados? As intervenções têm contribuído com a sustentabilidade de tais bens? Para responder a essas questões, o artigo se divide em introdução, conceitos de cultura e patrimônio, referencial teórico, estudos de caso e conclusões. No referencial teórico exploramos os termos “cultura” e “patrimônio”, bem como recuperamos a “Teoria do valor dos monumentos” de Alois Riegl. Tais conceitos e teoria serão retrabalhados e contextualizados em três estudos de caso, todos localizados na cidade do Porto, Portugal. O primeiro, considera a escala urbana, e analisa a intervenção ocorrida na Ribeira, junto às margens do Rio Douro. O segundo, trabalha entre o urbano e o edificado, estudando a Praça Lisboa, localizada no entorno imediato da Igreja dos Clérigos. Por fim, o terceiro estudo de caso explora o novo edifício da fundação Serralves, uma intervenção afastada da cidade, mas junto a jardim e residência-museu. Por fim, as conclusões apontam para o fato de que os portugueses têm alcançado grande qualidade em suas intervenções contemporâneas, sempre agregando novos valores aos espaços ou edifícios já patrimonializados, o porto, a igreja, a fundação.

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Publicado

2018-12-17

Cómo citar

Schlee, A. de A., & Medeiros, A. E. de A. (2018). As intervenções contemporâneas em bens culturais patrimonializados. O caso de Portugal. Paranoá, 11(22), 182–195. https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n22.2018.13

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