Configuração urbana indutora de dinamismo e deterioração urbana

Estudo das Áreas Centrais de Brasília

Autores/as

  • Julyana S. Pinheiro Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília
  • Maria C. L. Bezerra Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília
  • Gisele C. Martins Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n21.2018.06

Palabras clave:

Deterioração Urbana, Dinamismo Urbano, Políticas Preventivas

Resumen

As políticas urbanas veem, em diferentes contextos, priorizando projetos de intervenção urbana em áreas de reconhecida condição de deterioração. Entretanto, ações realizadas após o processo já instalado requerem volumosos investimentos públicos e trazem risco de gentrificação. Diante dessa problemática, a pesquisa visou identificar aspectos relativos à configuração urbana que demonstrem potencial de instalação de processos deterioração urbana, antevendo os elementos que devem sofrer intervenções de modo a promovê-los em bases sustentáveis. Como método foi construído um quadro analítico, fundado em ampla base bibliográfica, relacionando elementos configuracionais às condições de dinamismo e deterioração urbana para posterior validação em estudo empírico. Como resultado se obteve um conjunto de aspectos que pode tanto sinalizar que uma área está em processo de deterioração, quanto identificar o que os projetos de intervenção devem priorizar para dotá-la de dinamismo. Contribui para balizar decisões projetuais para uma atuação mais assertiva em relação à promoção do dinamismo urbano.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ANDERSEN, Hans (2003). Urban sores. On the interaction between segregation, urban decay and deprived neighborhoods.
BLANCO, Karoline C. (2018). Configuração urbana facilitadora de mobilidade nos projetos de regularização fundiária: o caso do Distrito Federal. Dissertação de mestrado Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, 169 páginas. Brasília.
GEHL, J. (2010. Cidades para Pessoas. São Paulo: Perspectiva.
GONDIM, Mônica Fiuza (2010). Cadernos de Desenho Ciclovias. Revisão Regina Fiuza e José Rosa Abreu Vale, 108p.
JACOBS, J. Morte e Vida de Grandes Cidades (2000). São Paulo: Martins Fontes.
KOHLSDORF, G; KOHLSDORF, M. (2017) Ensaio sobre o desempenho morfológico dos lugares; Brasília: FRBH, 612p.
PANERAI, Philippe (2014). Análise Urbana. Tradução Francisco Leitão; revisão técnica Sylvia Ficher. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1ª reimpressão, 198p. ”“ (Coleção arquitetura e urbanismo)
PRINZ, Dieter (1980). Urbanismo I, Projecto Urbano. Tradução Luís Leitão. Lisboa, Editorial Presença, 189p.
ROGERS, Ben (2017). In defense of the realm: 10 principles for public space. In BROWN, R; HANNA, K; HOLDSWORTH, R. Making good”“shaping places for people.
SABOYA, R; NETTO, V; VARGAS J. (2017). Fatores morfológicos da vitalidade urbana. Uma investigação sobre o tipo arquitetônico e seus efeitos. In Arquitextos, Vitruvius, Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/15.180/5554. Acessado em 15 de junho de 2017.
SABOYA, Renato (2013). Fatores morfológicos da vitalidade urbana ”“ Parte 1. Densidade de usos e pessoas. Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/798436/fatores-morfologicos-da-vitalidade-urbana-nil-parte-1-densidade-de-usos-e-pessoas-renato-t-de-saboya. Acessado em 18 de julho de 2017.
SABOYA, Renato (2013). Fatores morfológicos da vitalidade urbana ”“ Parte 2. Acessibilidade. Disponível em: http://www.archdaily.com.br/br/805277/fatores-morfologicos-da-vitalidade-urbana-nil-parte-2-acessibilidade-renato-t-de-saboya.Acessado em 18 de julho de 2017.
SABOYA, Renato (2013). Condições para a vitalidade urbana ”“ Parte 3. Características da relação edificação x espaço público. Disponível em:http://urbanidades.arq.br/2013/03/condicoes-para-a-vitalidade-urbana-3-caracteristicas-da-relacao-edificacao-x-espaco-publico/Acessado em 18 de julho de 2017.
SABOYA, Renato (2013). Condições para a vitalidade urbana ”“ Parte 4. Permeabilidade Visual. Disponível em:http://urbanidades.arq.br/2013/06/condicoes-para-a-vitalidade-urbana-4-permeabilidade-visual/Acessado em 18 de julho de 2017.
SIMÕES Júnior, José Geraldo (1994). Revitalização de centros urbanos. Publicação Polis, São Paulo, n.19.
VARGAS, H.; CASTILHO, A. L. (orgs) (2006). Intervenções em Centros Urbanos: objetivos, estratégias e resultados. São Paulo: Editora Manole.
YEANG, L. (2013). Urban Design Compendium. Yeang, Llewelyn Davies em parceria com Alan Baxterand Associates e publicado por English Parterships em 2000 e atualizado em 2013 por HCA com Studio REAL.

Publicado

2018-11-07

Cómo citar

Pinheiro, J. S., Bezerra, M. C. L., & Martins, G. C. (2018). Configuração urbana indutora de dinamismo e deterioração urbana: Estudo das Áreas Centrais de Brasília. Paranoá, 11(21). https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n21.2018.06

Número

Sección

Proyecto y planificación

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.