A dimensão humana da sustentabilidade

Autores/as

  • Lorena de Cárita Dantas Tuma Pontifícia Universidade Católica de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n19.2017.08

Palabras clave:

Arquitetura sustentável, Dimensão humana, Humanização do espaço, Sustentabilidade, Bem-estar

Resumen

O progresso a qualquer custo tem negligenciado o ser humano, causando danos à saúde física, emocional e ao meio ambiente. A Arquitetura Sustentável, em busca de sanar estes prejuízos, é a nova tendência que mobiliza arquitetos, engenheiros e construtores, que atentam para o fenômeno do aquecimento global e para os benefícios econômicos trazidos pelas certificações energéticas. Porém, as práticas contemporâneas recorrem no mesmo equívoco das da segunda metade do século XIX, na cidade projetada para a máquina: esquecem a dimensão humana. Se a Arquitetura é capaz de produzir deleite, perplexidade e reverência, capaz de moldar a ordem cultural, emoldurar o bem-estar, contribuir para a saúde e felicidade, desempenha grande papel na rotina mais irrisória. As soluções de sustentabilidade, contrariamente, têm-se limitado analiticamente à adoção de novas tecnologias que por si só não conferem o bem-estar humano e, em muitos casos, nem ao menos o ar puro. É necessária uma ampla reflexão filosófica, sociológica, psicológica e holística embutida no fazer arquitetônico a fim de propiciar a sustentabilidade do planeta e a plenitude humana. Considerando, além da escassez material em que vivemos, a Arquitetura Sustentável deve mirar a miséria psicológica em que fomos imersos. Deve reconciliar o homem com a natureza, e por sua vez, a Arquitetura com a humanidade.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lorena de Cárita Dantas Tuma, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Arquiteta e Urbanista pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás e colunista no Jornal Acreano Página 20.

Participou através de concurso de literatura das seguintes obras:

V, VI e VII Antologia de Poetas Lusófonos (Leiria, Portugal)

Vozes na Paisagem - Antologia Brasileira de Poetas Contemporâneos.

Citas

MARIANO, Z. F. et al. A Relação Homem-Natureza e os Discursos Ambientais. Revista do Departamento de Geografia ”“ USP, São Paulo, v. 22, p. 158-170, 2011.

GONÇALVES SOUZA, R. Mundo Educação. Mundo Educação, 23 Abril 2015. Disponivel em: .

CANTO, R. Qual é o habitat do ser humano? Carta Capital, 2013. Disponivel em: . Acesso em: 23 Outubro 2015.

KWINTER, S. Notas sobre a terceira ecologia. In: DESIGN, H. U. S. O. Urbanismo ecológico. São Paulo: Gustavo Gilli, 2014. p. 94-105.

WALDHEIM, C. Obra fraca: "a metrópole fraca" de Andrea Branzi e o potencial de projeto do "urbanismo ecológico". In: DESIGN, H. U. S. O. Urbanismo Ecológico. São Paulo: Gustavo Gilli, 2014. p. 114-120.

BERMUDEZ, J. Simplicidade, Ciência, Espiritualidade, Situação: Quatro maneiras de a Arquitetura enxergar o futuro. CadernosProArq, n. 22, p. 15-27, 2014.

ALPHANDÉRY, P.; BITOUN, P.; DUPONT, Y. O Equívoco Ecológico. São Paulo: Brasiliense, 2000.

NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL. Nações Unidas no Brasil. Nações Unidas no Brasil, 26 Outubro 2015. Disponivel em: .

SPIRN, A. W. The Granite Garden. Estados Unidos: Basic Books, 1984.

BECK, U. Desigualdade social e mudanças climáticas. In: DESIGN, H. U. S. O. Urbanismo Ecológico. São Paulo: Gustavo Gilli, 2014. p. 106-110.

JOHNSON, K. The Guardian, 11 Junho 2013. Disponivel em: . Acesso em: 26 Outubro 2015.

Å AFRÁNKOVÁ, J. Sociological and Psychological Aspects of Architecture and Urban Space. OL PAN, p. 15-22, 2006.

CEPP. Centro de Estudos do Pensamento Político. CEPP, 27 Outubro 2015. Disponivel em: .

SUÁREZ, X. L. M. Prólogo. In: GAUZIN-MÜLLER, D. Arquitectura ecológica: 29 ejemplos europeos. Barcelona: Gustavo Gilli, 2002. p. 8.

MUXÍ, Z.; MONTANER, J. M. Arquitectura y Política: Ensayos para mundos alternativos. Barcelona: Gustavo Gilli, 2011.

LEFEBVRE, H. A Revolução Urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

LEFEBVRE, H. O direito à cidade. São Paulo: Editora Centauro, 2008.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. World Health Organization. World Health Organization, 27 Outubro 2015. Disponivel em: .

GAUZIN-MÜLLER, D. Arquitectura ecológica: 29 ejemplos europeos. Barcelona: Gustavo Gilli, 2002.

SCHULZ, N. Genius Loci. Towards a Phenomenology of Architecture. Nova York: Academy Editions, 1980.

Å AFRÁNKOVÁ, J. Urban Revitalization And Possibilities Of Public Participation. OL PAN, p. 95-103, 2005.

BRANZI, A. Para um pós-ambientalismo: sete sugestões para uma "Nova Carta de Atenas". In: DESIGN, H. U. S. O. Urbanismo Ecológico. São Paulo: Gustavo Gilli, 2014. p. 110-113.

Å LHÁNKOVÁ, V. Indicators of Sustainable Development for Municipalities. Prague: Civitas per Populi, 2011.

THE GOVERNMENT OFFICE FOR SCIENCE. Foresight Mental Capital and Wellbeing Project. London: [s.n.], 2008. Disponivel em: . Acesso em: 2015 Outubro 26.

CABE. The Value of Public Space. London: CABE, 2004. Disponivel em: . Acesso em: 26 Outubro 2015.

CABE. Sustainable places for health and well-being. London: Comission for Architecture and Built Environment, 2009.

DECRETO No 99.710, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1990. Disponivel em: . Acesso em: 26 Outubro 2015.

STEEMERS, K. Architecture for well-being and health. D&A Magazine, p. 1-22, 2015. Disponivel em: . Acesso em: 26 Outubro 2015.

MEHTA, R.; ZHU, R. Blue or Red? Exploring the Effect of Color on Cognitive Task Performances. SCIENCE, 27 Fevereiro 2009. 1226-1229.

MARQUEZ, G. G. Cien Años de Soledad. Argentina: Debolsillo, 2008.

GALLO, M. El tiempo en "Cien Años de Soledad" de Gabriel García Marquez. Actas IV. [S.l.]: [s.n.]. 1971. p. 561-571.

KULIN, K. Mito y realidad en "Cien años de soledad". AIH. [S.l.]: [s.n.]. 1971. p. 91-100.

GOLDBERGER, P. A relevância da Arquitetura. São Paulo : BEÎ Comunicação, 2011.

URIARTE, U. M. A Rebelião do Vivido. Henri Lefebvre no Centro de Salvador. III Seminário Internacional Urbicentros. Salvador: [s.n.]. 2012.

CIAM - CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA MODERNA. A Carta de Atenas. IPHAN, 1933. Disponivel em: . Acesso em: 2015.

LEVI-STRAUSS, C. Tristes Trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

Cómo citar

Tuma, L. de C. D. (2018). A dimensão humana da sustentabilidade. Paranoá, 10(19). https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n19.2017.08

Número

Sección

Tecnología, Medio Ambiente y Sostenibilidad

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.