Percepção da iluminação natural no ambiente residencial de acordo com os usuários

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18830/1679-09442024v17e48391

Palavras-chave:

Iluminação natural, Percepção ambiental, Qualidade do projeto, Normatização

Resumo

No Brasil, tanto a NBR 15.575:2013 quanto a NBR 15.215:2005 estão em processo de revisão, passando a incluir novos índices de avaliação relacionados às preferências humanas. Sendo assim, este estudo visou compreender, a percepção de ocupantes na utilização do espaço residencial de forma a embasar eventuais dispositivos de normalização. A metodologia consistiu na realização de questionário on-line, aplicado em 2020, contando com 542 respostas válidas de todo o território nacional. Para análise de resultados foi usada a escala Likert. Os resultados mostraram que residências localizadas em regiões adensadas tiveram as piores médias ponderadas na avaliação da qualidade da luz natural e que a presença de maiores aberturas para iluminação, por sua vez, gerou melhores resultados. Nas cozinhas, constatou-se que a iluminação indireta pela área de serviço, assim como o layout de cozinha afetam a percepção da disponibilidade de luz natural no interior do ambiente, sendo este o segundo ambiente indicado como sendo de maior prioridade para uma boa iluminação natural. Os resultados revelam correlação entre fatores que influenciam na disponibilidade de luz natural e a percepção dos usuários sendo sua consideração de suma importância para o adequado o direcionamento no estabelecimento de métricas das normativas brasileira.

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Biografia do Autor

Claudia Rocha Guidi, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Arquitetura, Departamento de Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo

Mestre em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável pela Escola de Arquitetura e Design da Universidade Federal de Minas Gerais (2018). Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010). Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, atuando principalmente em projetos de arquitetura residencial e comercial. Possui experiência em aprovação de projetos arquitetônicos em órgãos municipais.

Roberta Souza, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Arquitetura, Programa de Pós-Graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável

Bolsista de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora nível II do CNPq. Formada em Arquitetura pela UFMG (1990), fez mestrado (1997) e doutorado (2004) em Engenharia Civil junto à UFSC, com doutorado sanduíche junto à Universidade Politécnica de Madri. Professora Associada da Escola de Arquitetura da UFMG desde 1997 onde atua nos cursos de Arquitetura e Urbanismo e no Programa de Pós Graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável, tendo sido co-orientadora nos programas de Engenharia de Estruturas e de Engenharia Mecânica da UFMG. Coordenadora do Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética da EAUFMG. É membro do Centro de Extensão da Escola de Arquitetura e representante junto à área de Ciências Sociais Aplicadas da Pró-Reitoria de Pesquisa da UFMG.

Bruno Guimarães de Melo Almeida, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Arquitetura, Departamento de Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo

Graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Bolsista de Iniciação Científica junto ao Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética do Ambiente Construído (LABCON EA-UFMG), trabalhando no tema de iluminação natural em espaços adensados.

Carolina Lemonge Amorim, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Arquitetura, Departamento de Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo

Possui graduação interdisciplinar em Artes e Design pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2016-2018). Atuou nos projetos de extensão "Memorial da República Presidente Itamar Franco" (2018) e "Apoio, Produção e Visitas Guiadas no Cine-Theatro Central" (2019-2020). Atualmente é estudante de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Minas Gerais (EAUFMG). Realiza Iniciação Científica na área de Iluminação Natural, integrando o projeto de “Iluminação Natural no Contexto Urbano”, junto ao Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética do Ambiente Construído (LABCON-EAUFMG), como bolsista do CNPq.

Giovanna Barreto de Souza Machado, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Arquitetura, Departamento de Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo

Estudante de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Integrou, em 2021, o projeto de extensão "Cursinho Popular Guimarães Rosa pelo cargo de monitora de redação". Realiza Iniciação Científica na área de Iluminação Natural integrando ao projeto de "Iluminação Natural no Contexto Urbano", associado ao Laboratório de Conforto Ambiental e Eficiência Energética do Ambiente Construído (LABCON-EAUFMG).

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Publicado

25-05-2024

Como Citar

Guidi, C. R., Souza, R. V. G. de, Almeida, B. G. de M., Amorim, C. L., & Machado, G. B. de S. (2024). Percepção da iluminação natural no ambiente residencial de acordo com os usuários. Paranoá, 17, e48391. https://doi.org/10.18830/1679-09442024v17e48391

Edição

Seção

Tecnologia, Ambiente e Sustentabilidade

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