Vitrúvio, Albert e o poder

Autores

  • Carolina da Rocha Lima Borges Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n16.2016.15

Palavras-chave:

Vitrúvio, Alberti, Ornamento, Decoro, Retórica

Resumo

O conceito de Vitrúvio sobre o ornamento enquanto elemento que confere caráter ao edifício, e consequentemente à cidade, serviu de base para o tratado de Alberti. Ambos os arquitetos entendem o ornamento como linhas compositivas que ganham legitimidade no momento em que possuem um caráter utilitário e simbólico na arquitetura. O utilitário pode ser entendido desde aqueles elementos ornamentais que também respondem a uma necessidade prática, como aqueles que asseguram um caráter cívico na edificação, contribuindo para a organização e para o decoro da cidade. Enquanto elementos que completam o belo estrutural na arquitetura clássica, os ornamentos são teoricamente determinados por cânones de proporção e harmonia. Na prática, ornamentos em edifícios públicos possuem uma retórica muitas vezes persuasiva, podendo funcionar como ferramenta de dominação e legitimação de uma classe dominante.

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Biografia do Autor

Carolina da Rocha Lima Borges, Universidade de Brasília - UnB

Doutoranda em Estética e Semiótica pela FAU-UnB (orientador: Dr. Flávio Kothe), possui graduação em Arquitetura e Urbanismo, é graduanda em Artes Visuais (IdA-UnB) e professora na Universidade Católica de Brasília.

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Como Citar

Borges, C. da R. L. (2016). Vitrúvio, Albert e o poder. Paranoá, 9(16). https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n16.2016.15

Edição

Seção

Teoria, História e Crítica