“Branco sai, preto fica”
cenas sobre punição e genocídio negro no Distrito Federal
DOI:
https://doi.org/10.26512/insurgncia.v3i2.19728Palavras-chave:
Punição. Genocídio Negro. Direito à Cidade. Violência Policial. Teatro da Crueldade.Resumo
Esse artigo discute o filme “Branco Sai, Preto Fica” (2014), um documentário-fábula-ficção, que aborda uma cena clássica da periferia brasileira: a violência policial sobre corpos negros jovens. A metodologia eleita foi a Etnografia Documental e um conceito utilizado como disparador da análise foi o de Cenas do Genocídio Negro, observado a partir do Teatro da Crueldade. Como hipótese há a ideia de que esse tipo de violência que intenta mas não mata o jovem negro pode ser expressão de genocídio. Observou-se o produto da violência policial como isolamento social, enfraquecimento pessoal e dos vínculos afetivos. As personagens resistem à quase-morte física-emocional perpetrada pelos agentes do Estado com a Arte, reelaborando a vida e a força do Povo Negro em reinventar a própria história.
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