Mulheres que adivinham:
presença feminina no âmbito das práticas mágico-religiosas a partir da primeira visitação do Santo Ofício à América portuguesa (1591-1595)
DOI:
https://doi.org/10.26512/hh.v3i6.10909Parole chiave:
Inquisição, Primeira Visitação do Santo Ofício, Práticas de Adivinhação, GêneroAbstract
Embora tenham prevalecido na documentação resultante da Primeira Visitação à América Portuguesa as práticas judaizantes, outros delitos previstos no Monitório inquisitorial também emergiram, como por exemplo, o interesse em contar com alguns indivíduos reconhecidos naquele espaço por praticarem rituais de adivinhação. Interesse que se deu com maior força com relação à figura feminina, como se pode depreender do processo inquisitorial contra Felícia Tourinho, acusada ao longo da Visitação em Pernambuco. Propomos, assim, investigar a presença da mulher no campo do sobrenatural, em especial, com relação à s práticas de adivinhação, no intuito de decodificar as simbologias bem como de analisar os laços culturais em torno da associação da mulher à religiosidade enquanto capacidade de intervir nos destinos.
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