Um modelo de história marginal?
Um estudo sobre as prescrições historiográficas de José Oiticica (1910)
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhh.v9i17.34901Palavras-chave:
José Oiticica; ciência da história; interpretação do BrasilResumo
Este artigo evidencia os contextos epistêmicos que enredam as prescrições contidas em Como se deve escrever a história do Brasil (1910), de José Oiticica. Cremos que elas fornecem elementos importantes para compreendermos o trabalho de escrita da história na República. Neste texto encontra-se um inventário das diferenças ante a prática historiográfica realizada pelos fundadores do Império, sobretudo, a partir da leitura que Oiticica faz da dissertação homônima de Karl von Martius. Assim, o texto aborda a sua concepção de ciência da história e de método por meio de uma teoria do conhecimento bastante singular. Destacamos, ainda, a interpretação do Brasil impressa nesta normatização.
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