Leo Putz:
um artista imigrado na formação do modernismo carioca
DOI:
https://doi.org/10.26512/hh.v6i11.11007Palavras-chave:
Leo Putz, Modernismo brasileiro, imigração alemãResumo
Tratando-se da História Social da Arte no século XX, é notável a contribuição dos imigrados de língua alemã nas Américas do período entreguerras. Emigrando para o Brasil em busca de um “paraíso perdido”, Leo Putz se destaca das matrizes artísticas predominantes no Brasil na Era Vargas. Junto a outros imigrados, Putz integrou a nova geração de professores da Escola Nacional de Belas Arte que, sob a direção de Lúcio Costa, conduziram a guinada modernista da instituição. Subitamente, o nome de Putz despontou nos jornais em meio a ataques de cunho nacionalista e contra direção modernizante de Costa. As obras de Putz, no entanto, demostram franca aproximação entre o debate artístico nacional e a sociedade e natureza brasileira, ainda que pautadas no exotismo. Sua viagem de apenas alguns meses durou anos, e Putz emigrou novamente para a Alemanha em 1933, em meio ao turbilhão nacional-socialista. Até sua morte em 1940, Putz viveu anos de duro ostracismo. Seus compatriotas no Brasil, no entanto, não viveram anos menos difíceis após a eclosão da Segunda Guerra Mundial, sendo alvo de toda sorte de perseguição durante o Estado Novo.
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