A doutrina da "econômica" na concepção escravista de Antonial. Uma leitura de Cultura e Opulência do Brasil

Autores

  • Matteo Giuli Universidade de Brasilia, Departamento de Historia

DOI:

https://doi.org/10.26512/hh.v4i8.10942

Palavras-chave:

Jesuítas, Engenho, Escravos, Econômica

Resumo

Analisando as ideias do jesuíta italiano Antonil sobre a condução dos engenhos açucareiros no Brasil colonial, este artigo se propõe a evidenciar a presença no maior trabalho dele ”“ o famoso tratado Cultura e opulência do Brasil ”“ de princípios éticos e políticos atribuíveis a uma doutrina nascida no contexto da antiga tradição grega e latina: a doutrina da “econômica”, expressão de uma disciplina que, diferentemente da pura economia, não se ocupa apenas dos problemas da produtividade e da riqueza. Os princípios da “econômica” aparecem, sobretudo, na primeira parte deste tratado, que analisa as relações entre senhores de engenho e escravos. Nesse sentido, então, a obra de Antonil representa uma manifestação original no contexto da literatura lusófona da Idade Moderna.

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Biografia do Autor

Matteo Giuli, Universidade de Brasilia, Departamento de Historia

Matteo Giuli possui graduação com louvor em Letras pela Università di Pisa (2005) e doutorado em História Moderna pela Universitá di Pisa e pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris (2010). Entre 2011 e 2013 foi bolsista de pós-doutorado pela Università degli Studi di Siena. Atualmente é bolsista da CAPES na Universidade de Brasília com vínculo de pesquisador colaborador pleno. Colabora também com a Yale University no projeto Limited Liability Partnerships in Tuscany from 1445 to 1808. Escreveu vários artigos de história institucional e social com enfoque sobre o contexto politíco da Itália de Antigo Regime, além de um livro publicado em 2012 pela École française de Rome. E-mail: mattegiuli@gmail.com

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Publicado

2017-01-16

Como Citar

Giuli, M. (2017). A doutrina da "econômica" na concepção escravista de Antonial. Uma leitura de Cultura e Opulência do Brasil. História, histórias, 4(8), 9–22. https://doi.org/10.26512/hh.v4i8.10942