Os poetas mentem?

um debate sobre Platão, Nietzsche e a mentira

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DOI :

https://doi.org/10.26512/rfmc.v12i1.51728

Mots-clés :

Mentira e ficção artística. Moralidade da mentira. Mentira e verdade. Poiesis e mimesis.

Résumé

Este artigo é uma tentativa de aprofundar a visão sobre o conceito de mentira “poética” em Platão e Nietzsche. O objetivo é mostrar que a mentira é uma afirmação socialmente condenável, ao mesmo tempo que se apresenta como um dispositivo estilístico comprovado na literatura. Platão reconheceu o poder das palavras e exigiu o controle dos poetas, alegando que isso poderia ter uma má influência sobre os jovens e os guardas do estado. Friedrich Nietzsche segue Platão, embora ele também assuma uma contraposição ao mesmo tempo. Nietzsche critica reiteradas vezes os poetas por distorcerem a verdade, ao mesmo tempo em que está bem ciente da necessidade de mentiras para a vida diária. Este artigo pretende elaborar as semelhanças e diferenças entre as mentiras em Platão e Nietzsche. Ao fazer isso, assume-se que os dois autores têm o mesmo entendimento da mentira.

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Biographie de l'auteur-e

Wolfgang Theis, Universidade de Brasilia

Doutorando em Filosofia no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade de Brasília. Mestre em Filosofia (2023) pela mesma instituição. Foi professor de UnB Idiomas, já publicou textos e fez palestras nas áreas seguintes: estudos culturais, tecnologia da comunicação, sociedade telemática, construtivismo, filosofia da mídia, verdade, veracidade e realidade, interatividade, educação, teoria politica, filosofia politica, linguística, ensino das línguas.

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Publié-e

2024-11-26

Comment citer

THEIS, Wolfgang. Os poetas mentem? um debate sobre Platão, Nietzsche e a mentira. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 123–152, 2024. DOI: 10.26512/rfmc.v12i1.51728. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/51728. Acesso em: 27 nov. 2024.

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Vol. 12 No. 1 (2024): Dossiê "II Encontro de Pós-graduação em Filosofia da UnB"

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