Bayle e Leibniz: o sistema da harmonia preestabelecida no verbete “Rorarius” do Dictionnnaire Historique et Critique

Auteurs-es

  • Marcelo de Sant’Anna Alves Primo Universidade Federal de Sergipe - UFS

DOI :

https://doi.org/10.26512/rfmc.v5i1.12564

Mots-clés :

Bayle, Leibniz, Harmonia preestabelecida, Alma, Corpo

Résumé

A hipótese da harmonia preestabelecida é vista por Bayle, especificamente na nota L do verbete “Rorarius” na segunda edição do seu Dictionnaire historique et critique, como uma conquista fundamental uma vez que amplia os horizontes da Filosofia. Se antes de Leibniz só era possível escolher entre dois caminhos para refletir acerca das relações entre a alma e o corpo ”“ a hipótese escolástica e a hipótese dos cartesianos ”“ agora há uma outra via proposta pelo pensador alemão. A harmonia preestabelecida, sendo a aplicação da comunicação intersubstancial na relação da alma com o corpo, surge sob a pena de Leibniz como a substituta tanto do sistema escolástico do influxo como do sistema das causas ocasionais. Contudo, a única maneira de aceitar esse novo sistema, segundo Bayle, era entrever nele alguma possibilidade concreta. De qualquer maneira, a oposição entre os dois autores está para além das objeções que Bayle endereça a Leibniz a respeito da harmonia preestabelecida no verbete supracitado. Nesse sentido, as conclusões de Bayle mostram tanto a sua utilidade crítica como fazem com que Leibniz reveja e reexamine as suas hipóteses. 

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Biographie de l'auteur-e

Marcelo de Sant’Anna Alves Primo, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Docente colaborador do Departamento de Filosofia e do programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Sergipe.

Références

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Publié-e

2018-08-03

Comment citer

ALVES PRIMO, Marcelo de Sant’Anna. Bayle e Leibniz: o sistema da harmonia preestabelecida no verbete “Rorarius” do Dictionnnaire Historique et Critique. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 57–76, 2018. DOI: 10.26512/rfmc.v5i1.12564. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/12564. Acesso em: 24 nov. 2024.

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