Ruptura, Dobra e Emenda do Eu

Esboço para uma Teoria da Subjetividade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v8i2.29074

Palavras-chave:

Subjetividade. Kierkegaard. Dobra. Emenda. Vazio.

Resumo

O impulso que direciona o eu para a objetividade do conhecimento é o mesmo que se volta sobre si mesmo no interior da subjetividade. O propósito deste trabalho é mostrar que esse movimento empreendido pelo indivíduo, ou seja, o desdobrar-se do eu sobre si mesmo (a dobra), é sucedido pela atividade livre do pensamento na qual o eu recupera (emenda) o que se perdeu na busca especulativa. Assim, tal recuperação apresenta-se através de manifestações legítimas da subjetividade (dúvida e desespero), as quais podem ser concebidas como a negatividade constituinte da existência humana. Para tanto, confronta-se a filosofia do dinamarquês Kierkegaard, de caráter não sistemático, com outras concepções sistemáticas do real presentes na história da filosofia, tais como as de Leibniz e o idealismo alemão, a fim de obter um esboço para se pensar a questão do eu como abertura da subjetividade diante da tarefa do existir humano.

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Biografia do Autor

Cássio Robson Alves da Silva, Universidade Federal do Ceará, UFC

Possui mestrado e graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará - UFC. Atualmente está cursando doutorado em Filosofia pela mesma universidade.

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Publicado

31-12-2020

Como Citar

ROBSON ALVES DA SILVA, Cássio. Ruptura, Dobra e Emenda do Eu: Esboço para uma Teoria da Subjetividade. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 275–292, 2020. DOI: 10.26512/rfmc.v8i2.29074. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/29074. Acesso em: 26 dez. 2024.