Por uma genealogia da biopolítica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v12i1.52557

Palabras clave:

Vida; Norma; Biopolítica; Canguilhem; Foucault.

Resumen

Este artigo pretende lançar luz sobre a noção de biopolítica a partir sobretudo do tratamento conferido ao tema por Maria Muhle em sua tese de doutorado, que se intitula Eine Genealogie der Biopolitik – Zum Begriff des Lebens bei Foucault und Canguilhem (2008). Muhle evidencia uma articulação possível entre o conceito de vida em Canguilhem e Foucault por meio da qual se revela um deslocamento crucial para uma interpretação precisa do conceito de biopolítica. A passagem das técnicas disciplinares àquelas biopolíticas não deve ser compreendida teleologicamente, aponta antes para os deslocamentos genealógicos no interior das modalidades de poder e entre elas, os quais elucidam a relação indissolúvel entre poder e vida, que não conduz à dissolução de um ou outro, mas sim à sua inescapável imbricação.

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Biografía del autor/a

Davi Maranhão De Conti, Universidade Federal de Goiás

Doutorando em Filosofia pelo Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Goiás. Mestre em Filosofia pelo Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Goiás (2019). Bacharel em Filosofia pela Universidade Federal de Goiás (2010) e em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008). É em torno do tema da vida sobretudo que gravitam meus estudos. Busco elucidar o imbricamento (bio)político-epistemológico em jogo na investigação de Foucault acerca desse tema, que toca, entre outras, questões relativas à técnica, ao humanismo, ao pós-humanismo etc.

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Publicado

2024-11-26

Cómo citar

MARANHÃO DE CONTI, Davi. Por uma genealogia da biopolítica. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 353–394, 2024. DOI: 10.26512/rfmc.v12i1.52557. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/52557. Acesso em: 27 nov. 2024.