Dramas da Imanência: Gebhardt, Deleuze, Benjamin e o Infinito Barroco de Espinosa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rfmc.v7i2.25619

Palavras-chave:

Espinosa, Imanência, Infinito, Arte Barroca

Resumo

Atravessar três “dramas da imanência” construídos por três filósofos contemporâneos: Carl Gebhardt, Gilles Deleuze e Walter Benjamin, isto é, atravessar três singulares interpretações que relacionam a ideia de imanência presente na filosofia moderna, sobretudo a de Espinosa, com a arte seiscentista, ou seja, a barroca. Mais que dramas, para um olhar espinosano, tais interpretações são tragédias, pois produzem uma teatralidade aporética que dilapida a positividade da ideia de imanência. Da triste tragédia para algo mais feliz, reelaboremos os dramas, procurando desfazer tais aporias, conduzindo-nos à compreensão da positividade “barroca” da imanência em Espinosa.

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Biografia do Autor

Henrique Piccinato Xavier, Universidade de São Paulo, USP

Doutor (2013) e Mestre (2008) em Filosofia pela Universidade de São Paulo e Bacharel em Artes Plásticas (Multimídia) (2003) pela Universidade de São Paulo. Possui atuação em ensino universitário nas áreas de poéticas visuais, filosofia moderna, filosofia contemporânea, estética, história da arte e crítica de arte. Possui atuação na área de curadoria de exposições e congressos. Além de atuação na área editorial com ênfase em livros de filosofia e de arte. É membro dos grupos de pesquisa: Grupo de Estudos Espinosanos (FFLCH-USP), Latesfip - Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (FFLCH-IP-USP) e NEXOS - Teoria Crítica e Pesquisa Interdisciplinar (UFABC).

Referências

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Publicado

17-11-2019

Como Citar

XAVIER, Henrique Piccinato. Dramas da Imanência: Gebhardt, Deleuze, Benjamin e o Infinito Barroco de Espinosa. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 71–87, 2019. DOI: 10.26512/rfmc.v7i2.25619. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/25619. Acesso em: 24 abr. 2024.