O Jogo das Trevas: Heidegger, Schelling e Espinosa
DOI:
https://doi.org/10.26512/rfmc.v7i2.28164Palavras-chave:
liberdade, Espinosa, Schelling, Heidegger, Kant, o MalResumo
Este artigo visa analisar, em primeiro lugar, a problemática do panteísmo relativa ao determinismo e à liberdade, tratada por Schelling quando este se posiciona sobre o "erro de Espinosa". Em segundo lugar, procuraremos entender, tanto no pensamento schellinguiano, quanto na sua interpretação heideggeriana, a afirmação de Heidegger de que haveria em Schelling um “tratado que abala a Lógica de Hegel, antes mesmo de ela aparecer!”. Em terceiro lugar, seguindo o percurso da linhagem Descartes-Kant-Hegel na história da metafísica, procuraremos elaborar a trajetória do problema da “liberdade e do caráter inteligível”, confrontando-a com a solução schellinguiana, a fim de analisa-la mediante o conflito da origem do mal e a impossibilidade da liberdade. Finalmente, procuraremos responder à acusação de “erro de Espinosa” e com isso propor a abertura para interpretações ulteriores de Espinosa, principalmente no que diz respeito ao problema de liberdade humana.
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