Porcos soberanos

Autores

  • Fernando Fuão

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v13.n1.2023.02

Resumo

Estranho, muito estranho porcos serem soberanos, embora seja frequente ao longo da História encontrar-se soberanos porcos. De entrada, convidado a retirar e desconstruir todo o preconceito imputado pela sociedade aos tristes porcos como animais que vivem e comem seus excrementos e se chafurdam na lama. Chafurdam-se e comem seus excrementos somente porque estão aprisionados em seus chiqueiros, porque foram domesticados; caso contrário, libertos estariam vagando pelos bosques afora catando raízes, trufas, e chafurdando na lama para protegerem suas peles. A passo de lobo, como propôs Derrida em seu seminário A besta e o Soberano I, vamos descobrir nessa fábula que sob a pele de porco dormita os soberanos domesticadores.

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Biografia do Autor

Fernando Fuão

Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas (1980), Doutor em Projetos de Arquitetura Texto e Contexto pela Escuela Tecnica Superior de Arquitectura de Barcelona-UPC (1987-92) com a tese Arquitectura como Collage, Pós-Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Filosofia-UERJ sob a supervisão da Filosofa Dra. Dirce Solis (2011-12). Professor Titular da Faculdade de Arquitetura. (UFRGS).

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Publicado

06-07-2023 — Atualizado em 25-08-2023

Versões

Como Citar

Fuão, F. (2023). Porcos soberanos. Revista Estética E Semiótica, 13(1), 19–32. https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v13.n1.2023.02 (Original work published 6º de julho de 2023)

Edição

Seção

Artigos