Apresentação
Abstract
Se a violência é a parteira da história e escorre
sangue quando uma nova era está sendo parida,
isso significa não só que é preciso repensar o pacifismo
como uma forma de conservadorismo. Há
situações em que é preciso não recuar mais, para
não ser destruído. Um governo popular não imaginar
que oligarquias não possam tentar tomar o
poder até mediante um golpe de Estado é não ter a
cautela suficiente para, mais que se manter no poder,
preservar os valores que o fizeram chegar ao
governo. Estar no governo não é necessariamente
ter poder. Quem perde o poder é condenado pela
história, seja como vilão, incompetente ou indigno
de ser lembrado. Ele não será lembrado como
alguém que perdeu o poder por méritos. Quem se
mete em política tem de assumir que nela imperam
regras outras que não as de um cerimonial
palaciano.
ISSN 2238-362X
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Copyright (c) 2024 Aline Zim, Carolina Borges, Fernando Fuão, Flávio René Kothe
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