Cora Coralina

a poesia como ação política

Autores

  • Maria Meire Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.26512/emtempos.v0i07.20131

Palavras-chave:

Gênero. Literatura. Cora Coralina. Política.

Resumo

O delinear do ano de 1889 foi significativo para a história do Brasil. A República despontava no cenário brasileiro como precursora de um “novo tempo”, nesse mesmo ano na “casa velha da ponte”, às margens do Rio Vermelho, na Cidade de Goiás, nascia Cora Coralina1. Em sua trajetória de vida Cora expressou, através da poesia2, suas angústias, alegrias e aflições, recusando as discriminações e o conservadorismo que a sociedade da época lhe impunha. A sensibilidade poética da “menina feia da ponte”, como ela própria se auto-denominava, captou o cotidiano de Vila Boa através da experiência de sua exclusão. Mais tarde, suas ações transgressoras levaram-na a ser considerada “aventureira e libertária”. Nesse sentido, trazer à tona reflexões sobre gênero e literatura em Cora Coralina é situá-la confrontando preconceitos nos mais diversos âmbitos da sociedade e também apresentá-la na explosão de sua subversão.

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Biografia Autor

Maria Meire Carvalho

Doutoranda no programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília, na área de concentração em Estudos Feministas e de Gênero. Professora do curso de História da UEG, UnU "Cora Coralina", Cidade de Goiás e professora do curso de Turismo da Faculdade Cambuy, Goiânia (GO).

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FONTES VIRTUAIS (ON LINE)
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Publicado

2011-02-07

Como Citar

CARVALHO, Maria Meire. Cora Coralina: a poesia como ação política. Em Tempo de Histórias, [S. l.], n. 07, 2011. DOI: 10.26512/emtempos.v0i07.20131. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/20131. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Secção

Artigos