Impro Derrelida: Uma poética Obscênica D(a) Improvisação
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Resumo
Para onde e como caminha a criação em improvisação articulada em espetáculo, em Impro (Teatro de Improviso)? Tendo como matéria da improvisação a nossa própria bagagem humana (memórias, referências, técnicas, disponibilidades, músicas que ouvimos, livros que lemos, etc.), eis que as palavras de Hillé, personagem da obra “A Obscena Senhora D” de Hilda Hilst começaram a latejar numa provocação quanto ao improvisar. Nos seus questionamentos, filosofias, revoltas, e derrelições, esse artigo poético se permite ir lembrando e escrevendo, num ato de que abre o corpo, os fundos das calças não necessariamente corretos de uma escrita acadêmica, mas coerentes com o fluxo e princípios da improvisação, nele apresentados, abordados e praticados. Utiliza-se dos princípios da confiança, escuta ativa, aceitação e contribuição/adição em Impro na análise influenciada pelas palavras de Hilst. Assim, o texto escuta uma obra literária puxada da memória e re-vistação, para re-vistar e re-visar o que entende pela sua matéria viva de estudo: a Impro.
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