Identidade de resistência em A ilha sob o mar
Palabras clave:
Literatura latino-americana. Gênero. Deslocamento. Identidade de resistência. A ilha sob o mar.Resumen
Este trabalho analisa a construção da identidade de resistência da personagem Zarité, no romance A ilha sob o Mar (2010), de Isabel Allende. Duplamente oprimida por ser mulher e escrava, figura mais frágil em um sistema patriarcal e escravocrata, e, ironicamente, pela invisibilidade social que sua cor e sexo lhe impõem, a personagem logra êxito nas suas aspirações sociais e pessoais. Utiliza os laços afetivos estabelecid os nos momentos de transcendência e deslocamento ”“ tanto físico como imaginado ”“ que os rituais religiosos e a dança, enquanto espaços de encenação de cultura lhe permitem vivenciar, contribuindo para sua afirmação identitária.
Descargas
Citas
ALLENDE, Isabel. A Ilha sob o Mar. Trad. de Ernani Ssó. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
BARZOTTO, Leoné Astride. A fé como estratagema cultural libertador. In: Anais do XII Congresso Internacional da Abralic. Curitiba, 2011, p.07.
BLACKBURN, Robin. A construção do escravismo no novo mundo. Trad. de Maria Beatriz de Medina. Rio de Janeiro: Editora Record, 2003.
CASTELLS, Manuel. A construção da identidade. In: O poder da identidade. Trad. de Klauss Brandini Gerhardt. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002, p. 24.
CUNHA, Gloria da (Ed). La narrativa histórica de escritoras latinoamericanas. Buenos Aires: Corregidor, 2004, p. 17.
FIGUEIREDO Eurídice e NORONHA, Jovita Maria. Identidade nacional e identidade cultural. In: FIGUEIREDO, Eurídice (org.). Conceitos de literatura e cultura. Juiz de Fora: UFJF, 2005. p. 191.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Trad. de Laura Fraga de Almeida Sampaio. 22 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2012. (Leituras filosóficas)
GARADAY, Roger. Dançar a vida. Trad. de Gloria Mariani e Antonio Guimarães Filho. 5 ed Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p. 08-09
HUTCHEON, Linda. Poética do Pós-modernismo: História, teoria, ficção. Trad. de Ricardo Cruz. Rio de Janeiro: Imago, 1991, p. 122.
JAMES, C. L. R. Os jacobinos negros: Toussaint L’Ourveture e a revolução de São Domingos. Trad. de Afonso Teixeira Filho. 1ed. rev. São Paulo: Boitempo, 2010.
LUKÁCS, Georg. Narrar ou descrever. In: LUKÁCS, Georg. Ensaios sobre literatura. Trad. de Giseh Vianna Konder. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1965, p. 78.
SKAR, Stacey Alba D. Voces híbridas. La literatura de chicanas y latinas en Estados Unidos. Santiago, Chile: RIL Editores, 2001, p. 09.
VELASCO MARÃN, María Adriana. La crítica feminista, el dedo en la llaga o el cuestionamiento al canon literario. In: GUARDIA, Sara Beatriz (ed). Mujeres que escriben en América Latina. Perú: Centro de estudios de la mujer en la Historia de América Latina (CEMHAL), 2007, p. 551-2.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Proibida a reprodução parcial ou integral desta obra, por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por processo xerográfico, sem permissão expressa do editor (Lei n. 9.610 de 19/2/1998 )