From Family Breakdown to Connection by Affection

constructs Race and Gender as Operators of Disintegration and Resistance in Úrsula, by Maria Firmina dos Reis, and Mata Doce, by Luciany Aparecida

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26512/cerrados.v33i65.54141

Keywords:

Úrsula, Mata Doce, Race and gender, Disintegration, Resistance

Abstract

This paper aims at performing a comparative analysis of the Brazilian novels Úrsula, by Maria Firmina dos Reis, and Mata Doce, by Luciany Aparecida, taking into account the constructs of race and gender in the breakdown process that Black families have been shouldering throughout centuries, as well as the action of resisting to this disintegration through solidarity bounds. The discussion is based on authors such as Achille Mbembe (2022), Sueli Carneiro (2005), Kabengele Munanga (2000), Oyèrónkẹ Oyěwùmí (2021), Clenora Hudson-Weems (2020), Denise Ferreira da Silva (2022), and Michel Foucault (1988; 2021).

Downloads

Download data is not yet available.

References

APARECIDA, Luciany. Mata Doce. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2023.

APARECIDA, Luciany. Mata Doce. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2023. Resenha de: GOMES, L. C. Literafro. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/resenhas/ficcao/1846-luciany-aparecida-mata-doce. Acesso em: 21 maio 2024.

APARECIDA, Luciany. Mata Doce. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2023. Resenha de: MARQUES, L. A. Quatro, cinco, um. Disponível em: https://quatrocincoum.com.br/resenhas/literatura/literatura-negra/narrar-vidas-fora-de-mim/. Acesso em: 21 maio 2024.

APARECIDA, Luciany. Mata Doce. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2023. Resenha de: ROSO, L. GZH Livros. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/livros/noticia/2024/01/os-segredos-de-sangue-de-mata-doce-romance-de-luciany-aparecida-clrhtn2on001o0150hyobytui.html. Acesso em: 21 maio 2024.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03y/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 21 maio 2024.

BRASIL. Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2022. Institui o Código Civil. Brasília, DF: 2002. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Acesso em: 21 maio 2024.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. 339 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

DUARTE, Eduardo de Assis. Úrsula e a desconstrução da razão negra ocidental. (Posfácio). In: REIS, M. F. Úrsula: romance; “A escrava”: conto. 6 ed. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2017.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa. 13. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Tradução de Roberto Machado. 11 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2021.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51. ed. São Paulo: Global, 2006.

HUDSON-WEENS, Clenora. Mulherismo Africana: recuperando a nós mesmos. Tradução de Wanessa A. S. P. Yano. São Paulo: Ananse, 2020.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Tradução de Sebastião Nascimento. 2. ed. São Paulo: n-1 edições, 2022.

MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. IN: BRANDÃO, A. A. P. (org.). Programa de educação sobre o negro na sociedade brasileira. Niterói: EDUFF, 2000.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Tradução de Wanderson Flor do Nascimento. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

REIS, Isabel Cristina Ferreira dos. A família negra no tempo da escravidão: Bahia, 1850 – 1888. 2007. 305 f. Tese (Doutorado em História) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.

REIS, Isabel Cristina Ferreira dos. Histórias de vida familiar e afetiva de escravos na Bahia do século XIX. 1998. 130 f. Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1998.

REIS, Maria Firmino dos. Úrsula. Rio de Janeiro: Antofágica, 2021.

RIO, Ana Carla Carneiro. Poder, resistência e verdade nos romances abolicionistas Úrsula, de Maria Firmina dos Reis, e A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães. 2020. 190 f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2020.

SAMARA, Eny de Mesquita. A família negra no Brasil. História, São Paulo, n. 120, p. 27-44, jan./jun. 1989.

SILVA, Denise Ferreira. Homo modernus: para uma ideia global de raça. Tradução de Jess Oliveira e Pedro Daher. Rio de Janeiro: Cobogó, 2022.

SILVA, Ducielma Rocha. Biopoder na concepção de Michel Foucault: o poder do Estado no controle da sociedade. Periagoge, Brasília, v. 1, n. 1, p. 27-39, 2018.

SOUSA, Mônica Teresa Costa; WAQUIM, Bruna Barbieri. Do direito de família ao direito das famílias: a repersonalização das relações familiares no Brasil. Revista de Informação Legislativa, Brasília, n. 205, p. 71-86, jan./mar. 2015.

TROINA, Rosane Jaehn. Marcas da desconstrução das concepções hegemônicas da condição de gênero e etnia no romance Úrsula, de Maria Firmina dos Reis. 2021. 112 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, 2021.

VERÍSSIMO, Tássia Hallais. Maria Firmina dos Reis: a escrita de uma mulher no Brasil oitocentista. 2019. 77 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.

Published

2024-08-31

How to Cite

Gomes, L. C., & Silva de Oliveira, L. H. (2024). From Family Breakdown to Connection by Affection: constructs Race and Gender as Operators of Disintegration and Resistance in Úrsula, by Maria Firmina dos Reis, and Mata Doce, by Luciany Aparecida. Revista Cerrados, 33(65), 50–61. https://doi.org/10.26512/cerrados.v33i65.54141