O romance epistolar europeu no século XVIII: da sentimentalidade ao amor filosófico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i63.44531

Palavras-chave:

Romance epistolar, Sentimentalidade, Amor romântico, Teoria do romance

Resumo

O artigo analisa o romance epistolar e seu papel na transição dos códigos culturais da semântica do amor, e na formação sentimental do público burguês no século XVIII europeu. Busca-se refletir sobre as principais características desse longo processo de formação das classes burguesas através do romance epistolar, observando o modo como os romances Pamela (1740), de Samuel Richardson, Júlia ou A Nova Heloísa, de Jean-Jacques Rousseau (1761), e Lucinde (1780)¸ de Friedrich Schlegel contribuem para a compreensão do fenômeno.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AUERBACH, Erich. A novela no início do Renascimento. Itália e França. Tradução de Tercio Redondo. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

BOHRER, Karl Heinz. Die romantische Brief. Die Entstehung ästhetischer Subjektivität. Frankfut am Main: Shrkamp, 1989.

CHARTIER, Roger. As práticas da escrita. In: ARIÈS, Philippe; DUBY, Georges. História da vida privada. Tradução de Hildegard Feist. São Paulo: Cia das Letras, 2012.

DEFOE, Daniel. Robinson Crusoé. Tradução de Sergio Flaksman. São Paulo: Penguin Classics/Cia das Letras, 2019.

GOETHE, Johann Wolfgang. Die Leiden des jungen Werther. München: DTV, 1978.

KLUCKHOHN, Paul. Die Auffassung der Liebe in der Literatur des 18. Jahthunderts und in der deutschen Romantik. Max Niemeyer Verlag: Tübingen, 1966.

LUHMAN, Niklas. O amor como paixão para a codificação da intimidade. São Paulo: Difel, 1991.

RICHARDSON, Samuel. Pamela ou a virtude recompensada. Tradução de Rafael Tages. Vitória: Editora Pedra Azul, 2016.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Julie ou La Nouvelle Héloïse. Lettres de deux amants habitants d’une petite ville au pied des Alpes. Paris: Garnier, 1952.

SCHLEGEL, Friedrich. Lucinde. Tradução de Constantino Luz de Medeiros. São Paulo: Iluminuras, 2019.

VASCONCELOS, Sandra Guardini. A formação do romance inglês. Ensaios Teóricos. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2007.

WITTMANN, Reinhard. Existe uma revolução da leitura no final do século XVIII. In: CAVALLO, G.; CHARTIER, R. História da leitura no Mundo Ocidental. São Paulo: Ática, 1999, p. 135-166.

ZUMTHOR, Paul. (Org.) Correspondência de Abelardo e Heloísa. Tradução de Lúcia Santana Martins. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Downloads

Publicado

28-12-2023

Como Citar

Medeiros, C. L. de. (2023). O romance epistolar europeu no século XVIII: da sentimentalidade ao amor filosófico. Revista Cerrados, 32(63), 72–84. https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i63.44531

Edição

Seção

Dossiê - Epistemologia do romance: diálogos e aproximações teóricas

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.