O romance epistolar europeu no século XVIII: da sentimentalidade ao amor filosófico
DOI:
https://doi.org/10.26512/cerrados.v32i63.44531Palavras-chave:
Romance epistolar, Sentimentalidade, Amor romântico, Teoria do romanceResumo
O artigo analisa o romance epistolar e seu papel na transição dos códigos culturais da semântica do amor, e na formação sentimental do público burguês no século XVIII europeu. Busca-se refletir sobre as principais características desse longo processo de formação das classes burguesas através do romance epistolar, observando o modo como os romances Pamela (1740), de Samuel Richardson, Júlia ou A Nova Heloísa, de Jean-Jacques Rousseau (1761), e Lucinde (1780)¸ de Friedrich Schlegel contribuem para a compreensão do fenômeno.
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