Tropismos cabralinos

(ou uma educação pelas plantas)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/cerrados.v31i60.42916

Palavras-chave:

Poesia brasileira do século XX, João Cabral de Melo Neto, alteridade vegetal, plantas

Resumo

A escrita de João Cabral foi cristalizada na imagem da pedra, símbolo afim à postura calculada e racionalista que o poeta cultivou. Neste estudo, ao lado do mineral, tenciona-se investigar a presença vegetal nos versos cabralinos a partir de dois vetores: i) uma leitura bioinspirada no conceito de tropismo; ii) a análise da figurativização das plantas. De encontro à da visão hegemônica no Ocidente, sob a lente botânica, o poeta brasileiro reconhece uma dimensão ativa aos viventes vegetais. 

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Biografia do Autor

Júlio César de Araújo Cadó, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduando em Letras – Língua Portuguesa pela UFRN. Desde 2020, atua como pesquisador de Iniciação Científica, com bolsa CNPq, no projeto “Travessia do tempo na poética de João Cabral de Melo Neto”.

Rosanne Bezerra de Araújo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professora Doutora do Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, atuando na área de Literatura Comparada no Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem.

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Publicado

29-12-2022

Como Citar

de Araújo Cadó, J. C., & Bezerra de Araújo, R. . (2022). Tropismos cabralinos : (ou uma educação pelas plantas) . Revista Cerrados, 31(60), 89–98. https://doi.org/10.26512/cerrados.v31i60.42916

Edição

Seção

Dossiê - Imaginários botânicos