Brasil, versão brasileira: expressão madura da consciência do subdesenvolvimento no teatro

Autores

  • Rafael Litvin Villas Bôas Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Teatro épico. Teatro de agitação e propaganda. Consciência do subdesenvolvimento.

Resumo

A análise de Brasil versão brasileira (1962) ressalta três feitos da peça que fazem da obra expressão madura da consciência do subdesenvolvimento no teatro brasileiro. Pela primeira vez, na dramaturgia nacional, é colocada em cena uma assembleia de operários. Em termos formais, procedimentos estéticos do teatro de agitação e propaganda são organizados numa estrutura épica, evitando o risco da supremacia da forma dramática. No plano político, em momento anterior ao golpe militar de 1964, a peça toma como alvo a política de aliança de classes com a burguesia nacional, proposta majoritária das forças de esquerda da época.

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Biografia do Autor

Rafael Litvin Villas Bôas, Universidade de Brasília

Professor Doutor do curso de Licenciatura em Educação do Campo da UnB - DF

Referências

Betti, Maria Sílvia. Vianinha. São Paulo: Edusp, 1997.
Berlinck, Manoel T. O Centro Popular de Cultura da UNE. Campinas: Papirus, 1984.
Candido, Antonio. “Literatura e subdesenvolvimento”. In _______. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989.
Costa, Iná Camargo. A hora do teatro épico no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
Peixoto, Fernando. O melhor teatro do CPC da UNE. São Paulo: Global, 1989.

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Publicado

27-10-2010

Como Citar

Villas Bôas, R. L. (2010). Brasil, versão brasileira: expressão madura da consciência do subdesenvolvimento no teatro. Revista Cerrados, 18(28). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/25700

Edição

Seção

Mediações entre Estética e Política na Dramaturgia e no Teatro Brasileiro

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