Vidas secas e a perspectiva de emancipação social
DOI:
https://doi.org/10.26512/cerrados.v27i47.20239Palavras-chave:
Graciliano Ramos. Vidas secas. Georg Lukács. Realismo. PerspectivaResumo
Entre o narrador e os personagens de Vidas secas ocorre um espaço tenso de comunicação, espaço que expõe mundos desiguais, mas que compartilham a necessidade e a possibilidade do progresso humano, a uns, concedido, negado a outros; esses mundos se encontram na figuração literária de Vidas secas, para dar expressão à queles que, em meio à seca, desejam vida, fartura, amor, progresso. Entre os próprios personagens ocorrem desníveis, sutis, mas que constituem a riqueza ou “astúcia” do real (Lenin); a partir dela, opera-se, dialeticamente, a superação histórica.
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