“TRADUZIR PODE CORRER O RISCO DE NÃO PARAR NUNCA”:

CLARICE LISPECTOR TRADUTORA (UM ARQUIVO)

Autores

  • Rony Márcio Cardoso Ferreira UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v2.n2.2013.11251

Palavras-chave:

Arquivo, Tradução, Crítica, Clarice Lispector

Resumo

Há, exatamente, 70 anos, Clarice Lispector estreava no mundo literário, com a publicação de Perto do coração selvagem (1943). A partir de então, muita tinta e bastante papel foram gastos, pela crítica, a respeito da escritora e de sua literatura. Contudo, podemos dizer que falta, sem sombra de dúvidas, um trato mais cuidadoso à tarefa da tradução exercida por Lispector ao longo de seu projeto intelectual como um todo, sobretudo porque suas atividades como tradutora iniciaram-se dois anos antes do romance de 1943, com a primeira tradução publicada pela então estudante de direito. É importante salientar que parece ocupar o perfil de Clarice tradutora um espaço lacunar no seio da crítica, constatação essa corroborada pelas “rápidas e rasteiras” menções encontradas sobre o “ofício paralelo” exercido pela escritora. Sob essa égide, o presente artigo visa a apresentação de um levantamento das traduções efetuadas por Clarice, bem como pretende evidenciar um perfil de Lispector não sobressalente no meio crítico. É nesse sentido que acreditamos ser papel da crítica posterior o de assumir as responsabilidades pelos passados não ditos, não explorados.

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Publicado

14-04-2014

Como Citar

FERREIRA, Rony Márcio Cardoso. “TRADUZIR PODE CORRER O RISCO DE NÃO PARAR NUNCA”:: CLARICE LISPECTOR TRADUTORA (UM ARQUIVO). Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 2, n. 2, p. 175–204, 2014. DOI: 10.26512/belasinfieis.v2.n2.2013.11251. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/11251. Acesso em: 21 nov. 2024.

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