Estado Autocrático Burguês e Política Educacional no Brasil:

Contribuições ao Debate Sobre a Assistência Estudantil nas IFES

Autores/as

  • Clara Martins Nascimento UFPE

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v14i30.12823

Palabras clave:

Estado, Políticas sociais, Educação superior, Assistência Estudantil

Resumen

A proposta deste artigo é a de pensar as configurações atuais das Políticas Educacionais de ensino superior no Brasil, em especial a Assistência Estudantil, à luz da discussão do seu Estado nacional tendo em vista o seu caráter autocrático burguês e o continuísmo de seu sistema político. Situar estas políticas no debate sobre a formação social do Brasil nos permite compreender que o formato assumido por elas na atualidade responde a um conjunto de decisões políticas que foram historicamente adotadas no país, sendo estas condizentes com o projeto social que o Brasil se dispôs a concretizar e que vai de encontro aos interesses do grande capital.  Desse modo, apropriar-se do movimento do sistema político brasileiro é passo fundamental para o entendimento, dentro de uma perspectiva de totalidade, das tendências e paradigmas de suas Políticas Sociais e assim, dos desafios postos a sua operacionalização sob o ponto de vista do direito.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Clara Martins Nascimento, UFPE

Estudante de mestrado do Programa de Pós-graduação em Serviço Social da UFPE.

Citas

ANDES-SN. Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior. A contrarreforma da educação superior : uma análise do Andes-SN das principais iniciativas do governo Lula da Silva. Grupo de Trabalho de Política de Educação-GTPE-Andes-SN. Brasília, 2004.

BEHRINHG, Elaine Rossetti. Política Social no contexto de crise capitalista.IN: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS-ABEPSS, 2009.

BRASIL. Decreto n. 7234 de 19.07.2010. Dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil ”“ PNAES. Brasília, 19 de julho de 2010.

CHAUÃ, Marilena. Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000.

COUTINHO. Carlos Nélson. Marxismo e Política: a dualidade de poderes e outros ensaios. São Paulo: Cortez; 2008.

FAORO, Raymundo. Os donos do poder (2 vols.). São Paulo: Globo, 2000.

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974.

KOIKE, Maria Marieta. Formação Profissional em Serviço Social: exigências atuais. IN: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS-ABEPSS: 2009.

MARQUES, Rosa Maria; MENDES, Áquilas. “ O social no governo Lula: a construção de um novo populismo em tempos de aplicação de uma agenda neoliberal”. Revista Economia Política. Vol.. 26, n.1, PP. 58-74. Jan/mar. 2006.

MOTA, A, E. ET AL. O novo desenvolvimentismo e as políticas sociais na América Latina. In. MOTA, Ana. Elizabete. (org.). O novo desenvolvimentismo e as políticas sociais na América Latina. São Paulo: Cortez; 2003.

OLIVEIRA, Francisco de. “O Momento Lênin”. Novos estudos, Cebrap. n.75, PP. 23-47. Julho 2006.

PEREIRA, Potyara A. P. Necessidades Humanas: subsídios à crítica dos mínimos sociais. São Paulo: Cortez, 2008.

PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1977.

Publicado

2012-09-06

Cómo citar

NASCIMENTO, Clara Martins. Estado Autocrático Burguês e Política Educacional no Brasil:: Contribuições ao Debate Sobre a Assistência Estudantil nas IFES. SER Social, Brasília, v. 14, n. 30, p. 08–27, 2012. DOI: 10.26512/ser_social.v14i30.12823. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/12823. Acesso em: 21 nov. 2024.