As Mulheres Transexuais e o Sistema Prisional Brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v27i57.57322

Palavras-chave:

mulher transexual; identidade de gênero; sistema prisional; estado penal.

Resumo

O tema desse artigo refere-se ao sistema prisional, o Estado penal e a realidade das mulheres transexuais. Tem por objetivo compreender a realidade das mulheres transexuais privadas de liberdade na Penitenciária Estadual de Florianópolis/SC, identificando os desafios vivenciados num contexto de permanente violação dos direitos humanos que constitui o sistema prisional brasileiro. O caminho metodológico utilizado pautou-se na pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, fundamentada no método histórico-crítico-dialético. Partimos de uma revisão bibliográfica sobre o tema e um estudo documental nos relatórios da Secretaria Nacional de Políticas Penais e do Conselho Nacional de Justiça, realizamos uma pesquisa empírica por meio de entrevistas semiestruturadas com mulheres transexuais. Como conclusão, o estudo revelou uma realidade marcada pela violência de gênero, diante da resistência e negação, por parte do sistema prisional, da construção de uma identidade de gênero que não se alinha ao padrão biológico e normativo.

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Biografia do Autor

Fabiana Luiza Negri Negri, Universidade Federal de Santa Catarina

Assistente Social, Docente do Curso de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutora em Serviço Social pela UFSC. Pesquisadora do pensamento de Antonio Gramsci, dos Fundamentos do Serviço Social, Políticas Sociais Estado e Sociedade Civil, Política de Assistência Social e Estado Penal e Sistema Prisional brasileiro.

Paloma Paim de Chaves, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduada em Serviço Social pela Universidade Federal de
Santa Catarina.

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Publicado

10-06-2025

Como Citar

NEGRI, Fabiana Luiza Negri; CHAVES, Paloma Paim de. As Mulheres Transexuais e o Sistema Prisional Brasileiro. SER Social, Brasília, v. 27, n. 57, 2025. DOI: 10.26512/ser_social.v27i57.57322. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/57322. Acesso em: 8 jul. 2025.

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