Campi interiorizados da UFPE e o desafio da sua consolidação: uma análise a partir dos indicadores acadêmicos e profissionais da instituição
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v26i55.52969Palavras-chave:
Interiorização universitária federal., Trabalho docente., Governos Lula da Silva e Dilma Rousseff., Universidade Federal de Pernambuco.Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar a dinâmica de expansão
interiorizada da Universidade Federal de Pernambuco e as suas repercussões para o desenvolvimento das atividades acadêmicas no Centro Acadêmico do Agreste e no Centro Acadêmico de Vitória. Como marco teórico-epistemológico, utilizamos o materialismo histórico-dialético. Como caminho metodológico, recorremos à pesquisa documental, valendo-se de documentos da UFPE (2015a; 2015b; 2017;
2019) e de seus indicadores institucionais referentes à distribuição dos grupos de pesquisa, projetos de iniciação científica e projetos de extensão entre os diferentes campi da universidade. Como conclusões, verificamos que o campus sede da UFPE apresentou, quase sempre, os números mais proporcionais do que os das unidades acadêmicas interiorizadas, o que indica condições diferenciadas de desenvolvimento
do trabalho acadêmico entre campi da universidade, com destaque para o contexto especialmente crítico da unidade de Caruaru.
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