A Reforma do Ensino Médio à luz da Teoria Crítica marcuseana
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v21i45.24031Palavras-chave:
Ensino Médio. educação para o trabalho. Teoria Crítica. racionalidade humana. racionalidade tecnológica.Resumo
Em tempos de reforma do Ensino Médio, o objetivo deste artigo
é abordar os problemas decorrentes da supervalorização da educação
para o trabalho, considerando a transformação da racionalidade humana
em racionalidade tecnológica. A educação para o trabalho abre caminho
para um novo tecnicismo em detrimento de uma proposta emancipatória
de formação dos estudantes. A Teoria Crítica do filósofo frankfurtiano
Herbert Marcuse expõe preocupações em relação ao desenvolvimento
da técnica e da tecnologia que servem para evidenciar as contradições
experimentadas pela educação brasileira. O materialismo histórico e dialético se constituiu em método para análise dessas contradições produzidas pela dinâmica social e suas influências na educação, notadamente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e na proposta de reforma do Ensino Médio exposta no portal do Ministério da Educação. O debate envolve a ideia de emancipação no contexto educacional e a possível restituição da razão crítica em prol do livre desenvolvimento das faculdades humanas.
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