Política Social e processos de judicialização: Serviços sociais e famílias em foco

Autores

  • Regina Célia Tamaso Mioto Universidade Federal de Santa Catarina
  • Keli Regina dal Prá Universidade Federal de Santa Catarina
  • Michelly Laurita Wiese Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v20i42.13528

Palavras-chave:

Política Social. Serviços sociais. Família. Judicialização. Assistentes sociais.

Resumo

A precarização das políticas sociais impulsiona a crescente demanda ao Judiciário de solicitações vinculadas à garantia dos direitos, caracterizando os processos de judicialização. Pouco se discute que estes processos possuem face de controle e punição, o que tem demandado dilemas aos assistentes sociais nos serviços. O objetivo é discutir os processos de judicialização nas políticas de saúde e assistência social e evidenciar, na dinâmica dos serviços sociais, como se articulam tanto a face dos direitos, como a de controle das famílias. O estudo qualitativo foi desenvolvido nos serviços públicos de Santa Catarina, demarcando-os como espaços onde se tecem as relações entre a esfera executiva e judiciária. Os resultados indicam que a judicialização afeta os assistentes sociais pela disjunção entre as postulações da profissão e as exigências postas à política social e à responsabilização das famílias na provisão de bem-estar em evidência no contexto da política social brasileira

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Publicado

15-06-2018

Como Citar

MIOTO, Regina Célia Tamaso; DAL PRÁ, Keli Regina; WIESE, Michelly Laurita. Política Social e processos de judicialização: Serviços sociais e famílias em foco. SER Social, Brasília, v. 20, n. 42, p. 11–29, 2018. DOI: 10.26512/ser_social.v20i42.13528. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/13528. Acesso em: 22 dez. 2024.

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