Políticas públicas e adaptação às mudanças climáticas: três estudos de casos no semiárido brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v13n3.2022.46064Palavras-chave:
adaptação, mudanças climáticas, políticas públicas, semiárido, BrasilResumo
A adaptação às mudanças climáticas, entendida como moderação das sensibilidades e fortalecimento das capacidades adaptativas, modifica as condições e consequentemente os impactos do clima nas populações vulneráveis. Por outro lado, a capacidade adaptativa depende de políticas públicas adequadas à realidade social, econômica e ambiental. Nesse contexto, o presente artigo discute vulnerabilidades específicas, medidas adaptativas e oportunidades identificadas por meio de entrevistas semiestruturadas e oficinas participativas em três grupos de diferentes perfis socioambientais: as comunidades tradicionais de Fundo de Pasto (FP) no norte da Bahia, a comunidade indígena Tuxá em Rodelas/BA e os perímetros irrigados do polo Juazeiro/BA-Petrolina/PE. Os estudos de caso confirmam que a adaptação está fortemente condicionada às características físicas do local em que a população se encontra (como o regime de chuvas e proximidade de corpos hídricos perenes, fatores que condicionam o “risco”); mas que também depende de uma ampla gama de fatores sociais, econômicos, culturais e políticos.
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