Impacto do sistema de transporte na qualidade do ar: o caso do Rio de Janeiro, Brasil

Autores

  • Luciana Maria Baptista Ventura PhD in Chemistry, Chemistry Engineering, Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Rio de Janeiro, RJ, Brazil https://orcid.org/0000-0002-2597-6830
  • Isabela Rocha Pombo Lessi de Almeida Masters in Transport Engineering, Researcher, Programa de Engenharia de Transportes (PET), Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brazil https://orcid.org/0000-0002-5675-4421
  • Michelle Branco Ramos Masters in Chemistry, Chemist, Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Rio de Janeiro, RJ, Brazil
  • Marcio de Almeida D’agosto PhD in Transport Engineering, Professor, Programa de Engenharia de Transportes (PET), Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brazil https://orcid.org/0000-0003-4364-7480
  • Adriana Gioda PhD in Chemistry, Professor, Departamento de Química, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, RJ, Brazil https://orcid.org/0000-0002-5315-5650

DOI:

https://doi.org/10.18472/SustDeb.v13n3.2022.44993

Palavras-chave:

Qualidade do ar, Mobilidade urbana, Trânsito ferroviário leve, Emissões poluentes

Resumo

No centro da cidade do Rio de Janeiro, Brasil, foi implementado um plano de mobilidade urbana entre 2011 e 2016 devido à Copa do Mundo FIFA 2014 e aos Jogos Olímpicos 2016. Este estudo teve como objetivo avaliar os benefícios ambientais alcançados por este plano de mobilidade urbana comparando dois períodos: 2013 (antes dos megaeventos) e 2017 (depois dos megaeventos). O consumo de energia e as emissões dos ônibus foram estimados e os poluentes regulamentados (O3, CO, PM10 e PM2,5) foram monitorados. De acordo com os cálculos, o NOx foi o poluente mais emitido (60%). Observou-se em 2017 uma redução de 25% de todos os poluentes em relação a 2013. A reorganização do tráfego encurtou as rotas de ônibus, resultando em menor consumo de combustível (8%) e emissões. As concentrações médias anuais de poluentes atmosféricos (PM10, PM2,5 e CO) também diminuíram, melhorando assim a qualidade do ar. No entanto, os níveis de O3 aumentaram, possivelmente devido à redução dos níveis de NOx.

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Biografia do Autor

Luciana Maria Baptista Ventura, PhD in Chemistry, Chemistry Engineering, Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Rio de Janeiro, RJ, Brazil

The author did postdoctoral studies in Chemistry at PUC-Rio and in Transport Engineering at PET/COPPE/UFRJ. The author works at INEA and she has held the position of Research and Innovation Coordinator and Air Quality Manager for the past 5 years.

Isabela Rocha Pombo Lessi de Almeida, Masters in Transport Engineering, Researcher, Programa de Engenharia de Transportes (PET), Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Master in Transport Engineering at Universidade Federal do Rio de Janeiro. Currently, the authors works as Quality Supervisor at Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Michelle Branco Ramos, Masters in Chemistry, Chemist, Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Rio de Janeiro, RJ, Brazil

The authors worked for 10 years in Air Quality Management at INEA. Currently, the author works as a chemist in the chemical emergencies sector at the same Institute.

Marcio de Almeida D’agosto, PhD in Transport Engineering, Professor, Programa de Engenharia de Transportes (PET), Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Mechanical and automobile engineer, master and doctor in transport engineering, associate professor at PET/COPPE/UFRJ, coordinator of the Cargo Transport Laboratory, researcher 1A at CNPq, President of the Brazilian Institute for Sustainable Transport and coordinator of the Green Logistics Program Brazil (PLVB).

Adriana Gioda, PhD in Chemistry, Professor, Departamento de Química, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Graduated in Industrial Chemistry and Master in Analytical Chemistry from the Federal University of Santa Maria (UFSM-RS) and PhD in Chemistry from the Federal University of Rio de Janeiro (LADETEC/IQ/UFRJ). For 5 years I worked at the University of Puerto Rico, USA (UPR-USA) as a Postdoc, Visiting Researcher and Professor. I have experience in the field of Atmospheric, Environmental Chemistry and Toxicology. Currently, I´m Associate Professor Level 1 at the Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro (PUC-Rio), coordinator of the Atmospheric Chemistry Laboratory (LQA / PUC-Rio), researcher 1C (CNPq) and Scientist of Our State (FAPERJ).

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Publicado

2022-12-29

Como Citar

Ventura, L. M. B., Almeida, I. R. P. L. de, Ramos, M. B., D’agosto, M. de A., & Gioda, A. (2022). Impacto do sistema de transporte na qualidade do ar: o caso do Rio de Janeiro, Brasil. Sustainability in Debate, 13(3), 121–137. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v13n3.2022.44993