A paisagem percebida no pulsar do Complexo Ambiental Sacaí, Baixo rio Branco, Roraima, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v9n3.2018.18379Palabras clave:
Comunidades Ribeirinhas; Agroecossistemas; Autopoiese; Imaterialidade.Resumen
Os agroecossistemas amazônicos são parte de uma estrutura complexa, a Amazônia, e apresentam estruturas têmporo-espaciais diretamente relacionadas ao ambiente vivificado e ao saber imaterial dos agricultores. Este estudo teve por objetivo a compreensão do movimento de conservação da autopoiese da vida no Complexo Ambiental Sacaí, Caracaraí, Roraima, Brasil, a partir dos processos antitéticos de delineamento têmporo-espacial do pulso das águas, manifestos a partir das paisagens de seca e de cheia. O fluir do Complexo Ambiental Sacaí traz consigo temporalidade e espacialidade, as quais podem ser reveladas a partir das diversas visões de mundo sobre as unidades de paisagem. Apesar de se mostrarem de forma concreta, essas unidades de paisagem somente são possíveis de serem acessadas desde o caminho imaterial, resultado do vivificado. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados, entrevista com roteiro prévio, mapa de recursos naturais e reuniões espontâneas de validação nas varandas (Revv).
Descargas
Citas
BALÉE, W. The research program of historical ecology. Cadernos do Lepaarq, v. 14, p. 180-212, 2017. Disponível em: <https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/lepaarq/article/download/12675/7943>. Acesso em: 5 abr. 2018.
BOULHOSA, M. B. M.; MENDES, A. C. Mapeamento da paisagem na área de influência do Porto de Vila do Conde, Barcarena, Pará. In: CONGRESSO BRASILEIRO DA ABEQUA, 2007, Belém. Anais... Belém, 2007.
CARLOS, A. F. A. O espaço urbano: novos escritos sobre a cidade. São Paulo: Labur Edições, 2007.
CARVALHO, T. M. Sistemas e ambientes denudacionais e agradacionais, uma primeira aproximação para o estado de Roraima, norte da Amazônia. Acta Geográfica. UFRR, v. 8, p. 77-98, jan/mar 2014. Disponível em: <https://revista.ufrr.br/actageo/article/view/2452/1482>. Acesso em: 5 abr. 2018.
CLAVAL, P. A geografia cultural. Florianópolis: Editora da UFSC, 2014.
COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS. Dados pluviométricos e fluviométricos. Boa Vista: CPRM - Serviço Geológico do Brasil, 2017.
FERREIRA, E. et al. Rio Branco: peixes, ecologia e conservação de Roraima. Manaus: INPA, 2007.
FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA. Plano de Estruturação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do estado de Roraima. Volume II. Boa Vista: Simões Engenharia, 2007a.
FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA. Plano de Estruturação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do estado de Roraima. Volume III. Boa Vista: Simões Engenharia, 2007b.
JUNK, W. J.; BAYLEY, P. B.; SPARKS, R. E. The flood pulse concept in river floodplain systems. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences, v. 106, p. 110-127, set. 1989.
Disponível em: <https://www.nrem.iastate.edu/class/assets/aecl518/Discussion%20Readings/Junk_et_al._1989.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2018.
JUNK, W. J. et al. Brazilian wetlands their definition, delineation and classification for research, sustainable management, and protection. Aquatic Conservation (Print). v. 24, p. 5-22, 2014. Disponível em: <http://www.ib.usp.br/zoologia/seminarios/Seminarios-USP/Curso_BIZ5755_(2015)_files/aqc2386.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2018.
METZGER, J. P. O que é ecologia de paisagens? Biota Neotrópica, v. 1, p. 1-9, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bn/v1n1-2/a06v1n1-2.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2018.
MORÁN, E. Adaptabilidade humana: uma introdução à antropologia ecológica. 2 ed. rev. e ampl. São Paulo: Senac, 2010.
MORIN, E. O método II: a vida da vida. Porto Alegre: Sulina, 2011.
NODA, S. N. et al. Paisagens e etnoconhecimentos na agricultura Ticuna e Cocama no Alto Rio Solimões, Amazonas. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. maio-agosto 2012, vol. 7, Ciências Humanas, p. 397-416, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bgoeldi/v7n2/v7n2a06.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2018.
SANTIAGO, E. R. M. Diagnóstico da qualidade da água utilizada para consumo humano na região do Baixo Rio Branco, Caracaraí, Roraima. 2015. Monografia (Licenciatura em Química) ”“ Universidade Estadual de Roraima, Boa Vista. 2015.
SIMONIAN, L. T. L. Palafitas, estivas e sua imagética na contemporaneidade urbano-rural da Pan-Amazônia. Papers do Naea. NAEA/UFPA, Belém. Junho 2010. Disponível em: <http://www.naea.ufpa.br/naea/novosite/index.php?action=Publicacao.arquivo&id=329>. Acesso em: 5 abr. 2018.
SIOLI, H. The Amazon and its main afluents: hidrography, morphology of the rivers courses, and rivers types. In: SIOLI, H. (Ed.). Amazon: limnology and landscapes ecology of a mighty tropical rivers and its basin. Dordrecht, Netherlands: Dr. W. Junk, 1984. p. 127-166.
SIOLI, H. Amazônia: fundamentos da ecologia da maior região de florestas tropicais. Petrópolis: Editora Vozes, 1983.
STERNBERG, H. O. R. A água e o homem na várzea do Careiro. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, v. 2, 1998.
TUAN, Y-F. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Londrina: Eduel, 2012.
VERDEJO, M. E. Diagnóstico rural participativo: guia prático DRP. Brasília: Secretaria de Agricultura, 2006.
YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2014.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.