Sistemas sociais comunitários ribeirinhos na Amazônia:
dinâmicas socioambientais em questão
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v8n3.2017.24949Palabras clave:
Concessão florestal, Santarém, Arapiuns, Comunidades ribeirinhasResumen
O presente artigo aborda a dinâmica socioambiental recente (2008/2014) dos sistemas sociais das comunidades ribeirinhas localizadas em um vasto território da fronteira aberta ao longo do Rio Arapiuns, no oeste do estado do Pará. Trata-se de um território densamente florestal que tem sido alvo, desde 2010, da política do governo do estado do Pará de fazer concessões de florestas públicas para a iniciativa privada, como parte da política florestal brasileira (Lei nº 11.284/2006). A pesquisa com as comunidades foi feita por meio da aplicação de questionários semiestruturados com a população dessas localidades. Como principais resultados, o estudo evidenciou que as dinâmicas socioambientais das comunidades ribeirinhas foram fortemente alteradas desde o início das atividades de concessão florestal na região.
Descargas
Citas
ARAGÓN, L. Amazônia: conhecer para desenvolver e preservar ”“ cinco temas para um debate. São Paulo: Hucitec, 2013a.
ARAGÓN, L. Introdução ao estudo da migração interna na Pan-Amazônia. In: ARAGÓN, L. (Org.). Migração Interna na Pan-Amazônia. Belém: NAEA/UFPA, 2013b, p. 9-30.
ARAÚJO, R. et al. Estado e sociedade na BR-163: desmatamento, conflitos e processos de ordenamento territorial. In: CASTRO, E. (Org.). Sociedade, território e conflitos: BR-163 em questão. Belém: NAEA/UFPA, 2008, p. 13-84.
BARBOSA, D. S. J. et al. A regulação assistencial no SUS e a maldição da burocracia. In: RANGEL, S.; CARVALHO, S. R. L.; MENEZES, J. A. S. (Org.). Reflexões sobre políticas públicas e ambientais. Salvador: Quarteto, 2017. p. 83-102.
BERTALANFFY, L. von. Teoria Geral dos Sistemas: fundamentos, desenvolvimento e aplicações. Tradução de Francisco M. Guimarães. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
BUCKLEY, W. A Sociologia e a Moderna Teoria dos Sistemas. São Paulo. Cultrix, 1967.
CALDART, R. S. et al. Escola em movimento. São Paulo: Expressão Popular, 2013.
FERRARI, A. T. Fundamentos de sociologia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
FOSTER, J. B. A Ecologia de Marx: materialismo e natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
GAMA, J. R. V.; BENTES-GAMA, M. de M. Aspectos culturais e socioeconômicos da comunidade de Santana, município de Afuá, estado do Pará. In: GAMA, J. R. V.; PALHA, M. das D. C.; SANTOS, S. R. M. dos (Org.). A natureza e os ribeirinhos. Belém: Universidade Federal Rural da Amazônia, 2009. p. 27-45.
HALLER, A. O. et al. Os níveis de desenvolvimento socioeconômico da população da Amazônia brasileira ”“ 1970 e 1980. História, Ciências, Saúde ”“ Manguinhos, v. VI (suplemento), p. 941-973, 2000.
HOGAN, D. J.; D’ ATONA, A. de O.; DO CARMO, R. L. Dinâmica demográfica recente da Amazônia. In: BATISTELLA, M.; MORAN, E. F.; ALVES, D. S. (Org.). Amazônia: Natureza e Sociedade em transformação. São Paulo: EDUSP, 2008. p. 71-116.
IDEFLOR-Bio. Pesquisa Socioambiental na região Mamuru-Arapiuns, Pará. Belém, 2009 (Relatório Técnico).
LIRA, T. M.; CHAVES, M. P. S. R. Comunidades ribeirinhas na Amazônia: organização sociocultural e política. Interações, v. 17, n. 1, p. 66-76, 2016.
LOOMIS, C. et al. Turrialba: social systems and the introduction of change. Illinois: The Free Press, Glencoe, 1953.
LOUREIRO, V. A Amazônia no século XXI: novas formas de desenvolvimento. São Paulo: Empório do Livro, 2009.
MELO JÚNIOR, L. C. M. Sistemas sociais comunitários e uso de recursos naturais: bases para políticas públicas e desenvolvimento territorial no estado do Pará. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) ”“ Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, 2016.
MELO JÚNIOR, L. C. M. et al. Uso de recursos naturais por comunidades ribeirinhas amazônicas: bases para as políticas de concessões florestais. Novos Cadernos NAEA, v. 16, n. 1, p. 79-100, 2013.
MÉSZAROS, I. A educação para além do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2008.
PALHA, M. das D. C.; TOURINHO, M. M. Religiosidade e racionalismo ambiental no estuário do Rio Amazonas. In: GAMA, J. R. V.; PALHA, M. das D. C.; SANTOS, S. R. M. dos (Org.). A natureza e os ribeirinhos. Belém: Universidade Federal Rural da Amazônia, 2009. p. 15-26.
PARSONS, T. The Social System. New York. The Free Press, 1951.
PEREIRA, M. S.; WITKOSKI, A. C. Construção de paisagem, espaço e lugar na várzea do Rio Solimões-Amazonas. Novos Cadernos NAEA, v. 15, n. 1, p. 273-290, 2012.
SCHNEIDER, S. A pluriatividade na agricultura familiar. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2009.
SCHNEIDER, S. Reflexões sobre diversidade e diversificação: agricultura, formas familiares e desenvolvimento rural. Ruris, v. 4, n. 1, p. 85-131, 2010.
SILVA, B. et al. Dicionário de Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986.
SILVA, J. G. Velhos e novos mitos do rural brasileiro. Estudos Avançados, v. 15, n. 43, p. 37-50, 2001.
TOCANTINS, L. O Rio comanda a vida: uma interpretação da Amazônia. 8. ed. Rio de Janeiro: Record, 1988.
TOURINHO, M. M. et al. Traditional knowledge as an ethical fundamental for the conservation of biodiversity in the floodplains of the Amazon. Novos Cadernos NAEA, v. 20, n. 1, 2017. p. 153-168.
TOURINHO, M. M.; MATTAR, P. N.; AVIZ, M. A. B. O entorno dinâmico (ED): território do estudo. In: TOURINHO, M. M. et al. (Org.). Mamuru-Arapiuns: uma região amazônica em disputa. Belém: Universidade Federal Rural da Amazônia, 2014. p. 27-52.
TOURINHO, M. M.; MELO JÚNIOR, L. C. M.; MATTAR, R. M. V. C. Amazônia rural contemporânea: família, uso da terra e produção nas comunidades tradicionais do Mamuru-Arapiuns. In: TOURINHO, M. M. et al. (Org.). Mamuru-Arapiuns: uma região amazônica em disputa. Belém: Universidade Federal Rural da Amazônia, 2014b. p. 99-123.
TOURINHO, M. M. et al. Várzeas do estuário do Rio Amazonas: características e possibilidades agroeconômicas. In: GAMA, J. R. V.; PALHA, M. das D. C.; SANTOS, S. R. M. dos (Org.). A natureza e os ribeirinhos. Belém: Universidade Federal Rural da Amazônia, 2009. p. 269-292.
TOURINHO, M. M. Manejo Comunitário: complexidade além dos recursos (A Teoria Geral dos Sistemas (Bertalanffy, 1968) e a Teoria dos Sistemas Sociais (Parsons, 1951) como ferramentas para trabalhar o manejo comunitário dos recursos naturais). In: SEMINÁRIO ÁGUA E MEIO AMBIENTE NA AMAZÔNIA. 2007. Anais… Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 2007. p. 81-87.
WAGLEY, C. Uma comunidade amazônica: estudo do homem nos trópicos. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1957.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.