The agroecosystems diagnosis of the Mariana Hydrographic Microbasin in the Amazonia Portal Territory, Mato Grosso State, Brazil

Authors

  • Delmonte Roboredo Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco Professora titular da Universidade Estadual Paulista - UNESP/Botucatu e Universidade Estadual de Campinas
  • Wagner Gervázio Doutorando pela Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.18472/SustDeb.v8n1.2017.18840

Keywords:

Agricultura Familiar, Degradação Socioambiental, Políticas públicas, Extensão Rural

Abstract

The opening of new agricultural frontiers in the 70s, as it happened in Alta Floresta, Mato Grosso, was stimulated by the federal government and took place without any concern for the preservation of forests, thus contributing to the generation of strong negative externalities. This work aims to carry out a socioenvironmental diagnosis of the Mariana Hydrographic Microbasin of the municipality of Alta Floresta, in the Mato Grosso State of Brazil. The systemic approach employed for this research included the use of semi-structured interviews and the soil physical analysis.. Results indicate that 78.6% of respondents had bought their properties in the 80/90s. Of that percentage, 84% respondents reported that they had not received any orientation regarding the preservation of riparian forests, and 93% answered that while they did had an interest in recovering degraded areas, they lacked the necessary financial resources to implement such a recovery. The study also points out the social and environmental degradation of the territory, showing, among other indicators, that 74.5% of the soils of the researched agroecosystems presented macroporosity of less than 10%; a marked lack of social participation, and a strong flow of rural migration that compromises the possibility of social reproduction.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Delmonte Roboredo, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduação em Engenheira Agronômica em 1979, Doutorado em Engenharia Agrícola na área de Planejamento e Desenvolvimento Rural Sustentável, Prof. Efetivo no Curso de Agronomia na área de Extensão Rural

Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco, Professora titular da Universidade Estadual Paulista - UNESP/Botucatu e Universidade Estadual de Campinas

Possui graduação em Agronomia pela Universidade de São Paulo (1969), mestrado em Extensão Rural pela Universidade Federal de Viçosa (1976) e doutorado em Agronomia (Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1974). Pós-doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (1980), especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sócioeconomico pela Agricultural University ? Wageningen (1985), pós-doutorado pela École de Hautés Études em Sciences Sociales 1990/91. É professora titular da Universidade Estadual Paulista - UNESP/Botucatu e pela Universidade Estadual de Campinas, atuando junto à Faculdade de Engenharia Agrícola na área de Planejamento e Desenvolvimento Rural. Tem experiência nas áreas de Extensão Rural, atuando principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento Rural Sustentável, Reforma Agrária e Assentamentos Rurais. É autora de mais de 16 livros, dentre eles ?O que são Assentamentos Rurais? da Coleção Primeiros Passo da Editora Hucitec. Apresenta mais de 100 artigos publicados em periódicos com seletiva política editorial e mais de 35 capítulos de livros. Participou como assessora do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA-Brasil), do IICA e da FAO em trabalhos de formação de extensionistas e de avaliação da Política de Assistência Técnica e Extensão Rural Brasileira. Atualmente é Bolsista de Produtividade em Pesquisa pelo CNPq e Bolsista PVNS - CAPES Professor Visitante Nacional Sênior - 2013-2017 do Programa de Pós Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural da Universidade Federal de São Carlos - Campus Araras.

Wagner Gervázio, Doutorando pela Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2007). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agroecologia e Administração Rural e Educação do Campo. Atuou como coordenador e professor do campo no Ensino Médio Integrado Técnico em Administração Rural e Agroecologia na Escola Estadual Ouro Verde, Alta Floresta - MT. É autor do livro: Ensino Médio Integrado: uma experiência envolvente (Ed. EGM, 2011). Foi bolsista da CAPES (2014, 2015/1). Mestre em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT (02/2015), trabalhou com Quintais Agroflorestais Urbanos. Foi monitor do curso de especialização lato sensu em "EDUCAÇÃO DO CAMPO E AGROECOLOGIA NA AGRICULTURA FAMILIAR E CAMPONESA - RESIDÊNCIA AGRÁRIA (2015). Atualmente é Doutorando em Engenharia Agrícola, na área de concentração em "Gestão de Sistemas na Agricultura e Desenvolvimento Rural, com a linha de pesquisa sobre Estudos Socioeconômicos e Ambientais pela Faculdade de Engenharia Agrícola/Feagri da Universidade Estadual de campinas/Unicamp, e bolsista do CNPq.

References

ABRAMOVAY, R.; MAGALHÃES, R.; SCHRODER, M. Representatividade e inovação na governança dos processos participativos: o caso das organizações brasileiras de agricultores familiares. Sociologias, Porto Alegre, ano 12, n. 24, p. 268-306, mai./ago. 2010.

ABREU, B. S. de. et al. Diagnóstico socioeconômico da microbacia hidrográfica. Riacho da Igreja, Cabaceiras/PB. Revista Educação Agrícola Superior, v. 26, n. 1, p. 25-29, 2011.

ALTA FLORESTA (Município). Agenda 21 de Alta Floresta. Plano de Intervenção em áreas alteradas. 2008, 22 p. (Relatório).

ALTA FLORESTA (Município). Decreto n. 4.073, de 11 de julho de 2011. Dispõe sobre a execução de projetos ambientais e pagamento por serviços ambientais no âmbito da gestão ambiental municipal da Bacia Hidrográfica Mariana. 2011. 8 p.

ARRAES, R. A.; MARIANO, F. Z.; SIMONASSI, A. G. Causas do desmatamento no Brasil e seu ordenamento no contexto mundial. Revista de Economia e Sociologia Rural, Piracicaba-SP, v. 50, n. 1, p. 119-140, jan./mar. 2012.

BARRIOS, J. L. G.; DESCROIX, L. Adaptación a la degradación de los recursos naturales en la Zona Semiárida Mexicana. Sustentabilidade em Debate, p. 114-126, 2010.

BECKER, B. K. Amazônia. Rio de Janeiro: Ática Garamond, 1998. 112 p.

BERNASCONI, P. et al. Avaliação da resiliência do sistema socioecológico de médias e grandes propriedades rurais de Cotriguaçu (MT, Brasil). Sustentabilidade em Debate, Brasília, v. 7, n. 2, p. 53-72, mai./ago. 2016.

BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1974.

BRASIL. Presidência da República. Lei 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural ”“ Pnater. 5 p.

BRASIL. Presidência da República. Lei n. 11.326, de 24 de julho de 2006. Formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar. Diário Oficial da União, n. 141, Seção 1, de 25 de jul. de 2006.

CECONI, D. E. Diagnóstico e recuperação da mata ciliar da sanga Lagoão do Ouro na microbacia hidrográfica do Vacacaí-mirim, Santa Maria ”“ RS. 132p. Tese (Doutorado em Ciência do Solo) ”“ Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa Maria, 2010.

COSTA, E. M. da. et al. Matéria orgânica do solo e o seu papel na manutenção e produtividade dos sistemas agrícolas. Enciclopédia Biosfera: Goiânia, v. 9, n. 17; p. 1.842-1860, 2013.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Manual de métodos de análise de solo. Rio de Janeiro: Embrapa Solos. 1997. 212 p.

FRANZLUEBBERS, A. J. Soil organic matter stratification ratio as an indicator of soil quality. Soil Till. Res., v. 66, p. 95-106, 2002.

FREIRE, P. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. 93 p.

GALLOPÍN, G. C. Sostenibilidad y desarrollo sotenible: um enfoque sistémico. Santiago do Chile: Cepal, 2003. 44 p.

GIAROLA, N. F. B.; TORMENA, C. A.; DUTRA, A. C. Degradação física de um Latossolo Vermelho utilizado para produção intensiva de forragem. Revista Brasileira de Ciência do Solo, n. 31, p. 863-873, 2007.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estatísticas do meio rural. 2. ed. Brasília: MDA/Dieese, 2006. 276 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. População 2010: censo demográfico 2010. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=510025&idtema=1&search=mato-grosso|alta-floresta|censo-demografico-2010:-sinopse->. Acesso em: 20 mai. 2016.

MEIHY, J. C. S. B.; RIBEIRO, S. L. S. Guia prático de história oral: para empresas, universidades, comunidades, famílias. São Paulo: Contexto, 2011. 198 p.

MERTEN, G. H.; MINELLA, J. P. Qualidade da água em bacias hidrográficas rurais: um desafio atual para a sobrevivência futura. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, v. 3, n. 4, p. 33-38, 2002.

MERTENS, F. et al. Redes sociais, capital social e governança ambiental no Território Portal da Amazônia. Acta Amazônica, v. 41, n. 4, p. 481-492, 2011.

NEUMANN, P. S.; LOCH, C. Legislação ambiental, desenvolvimento rural e práticas agrícolas. Ciência Rural, Santa Maria, v. 32, n. 2, p. 243-249, 2002.

NORGAARD, R. B. Coevolutionary development potential. Land Economics, v. 60, n. 2, mayo, p. 160-173, 1984. (versão em espanhol, traduzida por María Isabel Núñez Vera e Federico Aguilera Klink).

OLIVAL, A. A. A resiliência em assentamentos rurais: uma experiência na região norte de Mato Grosso. Sustentabilidade em Debate, Brasília, v. 7, n. 2, p. 90-103, mai./ago. 2016.

OLIVEIRA, H.; URCHEI, M. A.; FIETZ, C. R. Aspectos físicos e socioeconômicos da Bacia Hidrográfica do Rio Ivinhema. Dourados: Embrapa Agropecuária Oeste, 2000. 52 p.

PETEAN, L. P.; TORMENA, C. A.; ALVES, S. J. Intervalo hídrico ótimo de um Latossolo Vermelho distroférrico sob plantio direto em sistema de integração lavoura-pecuária. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 34, n. 5, p. 1515-1526, 2010.

REICHERT, J. M.; SUZUKI, L. E. A. S.; REINERT, D. J. Compactação do solo em sistemas agropecuários e florestais: identificação, efeitos, limites críticos e mitigação. Tópicos Ciência do Solo, v. 5, p. 49-134, 2007.

RICHARDSON, R. J. et al. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999. 334 p.

ROBOREDO, D.; BERGAMASCO, S. M. P. P.; BLEICH, M. E. Aggregate index of social ”“environmental sustainability to evaluate the social-environmental quality in a watershed in the Southern Amazon. Ecological Indicators, v. 63, p. 337-345, 2016.

RODRIGUEZ, N. V.; COSTA, P. D.; SERRANO, M. M. El mejoramiento de los agroecosistemas comienza por el suelo: un caso de iniciativa local. Leisa Revista de Agroecología, v. 24, n. 2, p. 21-23, 2008.

SEVILLA-GUZMÁN, E. Bases sociológicas de la agroecología. In: ENCONTRO INTERNACIONAL SOBRE AGROECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL. Faculdade de Ciências Agronômicas. Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu. 5-8 de julho de 2001.

SILVA JÚNIOR, R. F. da. Eliminação de barreiras: produção de fluidez e circulação no Brasil. Revista Formação, Edição Especial, Presidente Prudente, v. 2, n. 13, p. 29-41, 2006.

STOLF, R. Teoria e teste experimental de fórmulas de transformação dos dados de penetrômetro de impacto em resistência do solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. 15, p. 229-235, 1991.

TOMPKIN, J. R. Estatística e métodos de pesquisa em ciências sociais rurais. Piracicaba: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 1967. 174 p.

UMETSU, R. K. Estudo eco-hidrológico da bacia hidrográfica Mariana, afluente do Rio Taxidermista, Alta Floresta ”“ MT. 116p. Tese (Doutorado em Ciências) ”“ Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2009.

WANDERLEY, M. N. B. O mundo rural como um espaço de vida: reflexões sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: UFRGS, 330 p. 2009.

ZOBY, J. L. G.; OLIVEIRA, F. R. de. Panorama da qualidade das águas subterrâneas no Brasil. Brasília: ANA, 80 p., 2005.

Published

2017-04-30

How to Cite

Roboredo, D., Bergamasco, S. M. P. P., & Gervázio, W. (2017). The agroecosystems diagnosis of the Mariana Hydrographic Microbasin in the Amazonia Portal Territory, Mato Grosso State, Brazil. Sustainability in Debate, 8(1), 80–94. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v8n1.2017.18840

Issue

Section

Artigos

Similar Articles

You may also start an advanced similarity search for this article.