Seeking effectiveness of the environmental agenda:

beyond political reductionism

Authors

  • Luiz Antonio Ferraro Junior Universidade Estadual de Feira de Santana

DOI:

https://doi.org/10.18472/SustDeb.v7n3.2016.19149

Keywords:

Ambientalismo, Política Ambiental, Gestão Ambiental

Abstract

There are severe obstacles to the realization of the environmental agenda. Both utopias of
environmentalism and “simple” pragmatic challenges of environmental quality fall short. To investigate
these obstacles, this analysis adopted a critical and dialectical perspective, with the support of the
representation of system dynamics. The barriers faced by the environmental agenda are materially
and historically structured, and operate systemically. Overcoming them depends on the simultaneous
deployment of anti-systemic parameters, such as environmental information, interpretation, the
training of managers and technical staff, and environmental control. Solving this problem does not
require the separation of political utopias from pragmatic goals. It is possible to face the historical
challenges of justice, democracy and geopolitical subordination through the environmental agenda.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Luiz Antonio Ferraro Junior, Universidade Estadual de Feira de Santana

Professor titular da UEFS, Doutor pelo CDS/UnB, Mestre e Engenheiro Agrônomo pela ESALQ/USP. Superintendente Estadual de Estudos e Pesquisas Ambientais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Bahia, 2011-2016.

References

ACSELRAD, H. Injusticias Ambientales en Brasil. Ciudad y Território, Madrid, v. 36, n. 139, p. 239-243, 2004.

ACSELRAD, H. Las politicas ambientales ante las coacciones de la globalización. p. 195-212. In: ALIMONDA, H. Los Tormentos de la materia, CLACSO, 2006.

ALEXANDRE, A. F. A perda da radicalidade do movimento ambientalista brasileiro: uma nova contribuição à crítica do movimento. Revista de Educação Ambiental, v. 8, n. 1 (2003), v. 10, jan-jun 2003.

ALIER, J. M. Da economia ecológica ao ecologismo popular. Blumenau: Editora da Furb, 1998. 402 p.

ALMEIDA JÚNIOR, A. R.; GOMES, H. L. R. M. Gestão ambiental e interesses corporativos: imagem ambiental ou novas relações com o ambiente? Ambiente & Sociedade, Abr. 2012, v. 15, n. 1, p. 157-177.

BARTHOLO JÚNIOR, R. S. A crise do industrialismo: genealogia, riscos e oportunidades. In: BURSZTYN, M.; LEITÃO, P.; CHAIN, A. (Org.). Que crise é esta? São Paulo: Editora Brasiliense; Brasília: CNPq, 1984. p. 69-101.

BECK, Ü. Risk Society: towards a new modernity. Londres: Sage, 1993. 272 p.

BERBEL, N. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface ”“ Comunicação, Saúde, Educação, v. 2, n. 2, 1998.

BERMAN, M. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. 360 p.

BERMANN, C. Energia, meio ambiente e miséria: os paradigmas da nova ordem. São Paulo em perspectiva, v. 6, n. 1, p. 43-51, jan/jun, 1992.

BOURDIEU, P. Contrafogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

BOURDIEU, P. Razões práticas: sobre a teoria da ação. 4. ed. Campinas: Papirus, 1996. 232 p.

CARVALHO, I. C. de M.; STEIL, C. A. Natureza e imaginação: o deus da ecologia no horizonte moral do ambientalismo.
Ambiente & Sociedade, dez. 2013, v. 16, n. 4, p. 103-118.

CASTELLS, M. O poder da identidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

CASTORIADIS, C.; COHN-BENDIT, D. Da ecologia à autonomia. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981. 87 p. CHAUÍ, M. Cultura política e política cultural. Estudos avançados, São Paulo, v. 9, n. 23, p. 71-84, 1995.

DAGNINO, E.; ALVAREZ, S. Os movimentos sociais, a sociedade civil e o terceiro setor. Primeira versão, Campinas- SP, IFCH-Unicamp, n. 98, out/2001.

DEMO, P. Avaliação qualitativa. São Paulo: Editora Cortez, 1999.

DIEGUES, A. C. S. A construção de uma nova ciência da conservação para as áreas protegidas nos trópicos: a etnoconservação. Debates Socioambientais, São Paulo, v. 5, n. 13, p. 9-11, 1999.

DUPUY, J. P. Introdução à crítica da ecologia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. 112 p. FAORO, R. Os donos do poder, 3. ed., Rio de Janeiro: Globo, 2001.

FERNANDES, A. et al. Falhas de governo e oportunidades de aprimoramento de políticas ambientais no Brasil. In: LITTLE, P. E. Políticas ambientais no Brasil: análises, instrumentos e experiências. São Paulo: Peirópolis, 2003. p. 319-360.

GALEANO, E. As veias abertas da América Latina. 36. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994. 307 p. (1. ed. 1976).

GIDDENS, A. As consequências da modernidade. (R. Finker, Trad. ) São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1991.

GUDYNAS, E. Actores sociales y ambitos de construccion de politicas ambientales. Ambiente & Sociedade, Jun 2001, n. 8, p. 5-19.

GUIMARÃES, R. P. Desarrollo sustentable en America Latina y el Caribe: desafíos y perspectivas a partir de Johanesburgo 2002. p. 87-114. In: ALIMONDA, H. Los Tormentos de la materia, CLACSO, 2006.

JACOBI, P. R. Educação ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo.
Educação e Pesquisa, 31 (2), p. 233-250. (mai. /ago. de 2005).

JACOBI, P. R. Espaços públicos e práticas participativas na gestão do meio ambiente no Brasil. Sociedade e Estado. Brasília, v. 18, n. 1-2, p. 315-338, Dec. 2003.

KIM, D. H. Using causal loop diagrams to make mental models explicit. The systems thinker, Cambridge, EUA, Pegasus Communications Inc. , v. 5, n. 2, mar. 1994.

KONDER, L. O futuro da filosofia da práxis: o pensamento de Marx no século XXI. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

KOSIK, K. A dialética do Concreto. 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

LA CECLA, F. Pornoecologia. In: Pornoecologia: la natura e la sua immagine. Volontá: laboratorio de ricerche anarchiche, n. 2, Milano, 1992.

LARROSA, J.; SKLIAR, C. Babilônios somos. A modo de apresentação. In: LARROSSA, Jorge; SKLIAR, Carlos. Habitantes de Babel. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

LEIS, H. R. A modernidade insustentável. As críticas do ambientalismo à sociedade contemporânea. São Paulo, Vozes, 1999.

LOWY, M. Ecologia e socialismo. São Paulo: Cortez Editora, 2005. 94 p. MARX, K. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. São Paulo: Centauro, 2006.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 119 p.

MEADOWS, D. Systems thinking skill module. In: Sustainable community development: a challenge for governance and resource management. Workbook for LEAD International Session. 20 fev. /3 mar. 2001. Lahore, Paquistão: Editora, 2001, p. 206-234.

MEADOWS, D.. Leverage points: places to intervene in a system. Hartland, Vermont: Sustainability Institute, USA, 1999. [on-line]. Disponível em:
<http://www.donellameadows.org/wpcontent/userfiles/Leverage_Points. pdf>. Acesso em: 20 abr. 2015.

MIGNOLO, W. D. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais ”“ perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 71-103.

NEDER, R. T. Para uma regulamentação pública ambiental pós-desenvolvimentista no Brasil. In: CAVALVANTI, C. (Org.). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. São Paulo: Cortez; Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1999. p. 248-259.

NISBET, R. História da Idéia do Progresso. Editora Universidade de Brasília, 1988. NOVAES, W. A década do impasse: da Rio 92 à Rio +10. São Paulo: ISA, 2002.

RIGOTTO, R. Democratizou-se a poluição? Um estudo dos riscos tecnológicos e ambientais associados à industrialização em região semiárida do Brasil. Scripta Nova Revista electrónica de geografia e ciencias sociales (Universidad de Barcelona), 2002.

SACHS, I. Desenvolvimento Includente, Sustentável, Sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004. 152 p.

SANTOS, B. de S. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social. São Paulo: Editorial Boitempo, 2007.

SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 1999. 350 p.

TASSARA, E. T. de O.; ARDANS, O. B. Participação Emancipatória: reflexões sobre a mudança social na complexidade contemporânea. Revista Imaginário, São Paulo, n. 9, p. 15-31, 2003.

THOMAS, K. O homem e o mundo natural. São Paulo, Companhia das Letras. 1988.

UNEP ”“ United Nations Environment Programme. Integrated Assessment and Planning for Sustainable Development: key features, steps and tools. Versão 1, abr. 2005.

VIOLA, E.; LEIS, H. O ambientalismo multissetorial no Brasil para além da Rio-92: o desafio de uma estratégia globalista viável. In: VIOLA, E. et al. (Org.). Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafio para as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez.

Published

2016-12-30

How to Cite

Ferraro Junior, L. A. (2016). Seeking effectiveness of the environmental agenda:: beyond political reductionism. Sustainability in Debate, 7(3), 127–140. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v7n3.2016.19149

Issue

Section

Artigos