Controle e Cerimônia:

o inquérito policial em um sistema de justiça criminal frouxamente ajustado

Autores

  • Joana Domingues Vargas Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
  • Juliana Neves Lopes Rodrigues Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Palavras-chave:

Ciências Sociais, Sociologia, Inquérito policial, Sistema de justiça criminal, Polícia, Teoria das organizações

Resumo

Este artigo parte da hipótese de que o Sistema de Justiça Criminal brasileiro é frouxamente articulado e que o inquérito policial, por ser obrigatório, cumpre a função de estabelecer algum grau de coordenação das atividades realizadas na organização policial e entre as organizações do Sistema de Justiça Criminal (SJC). A validade desse instrumento passa a ser questionada quando a crença na capacidade do Estado de controlar o crime é fortemente abalada e substituída por demandas de eficiência e de maior articulação na administração da justiça. Apesar do desejo de mudança, diversos fatores concorrem para a manutenção desse modelo de investigação.

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Biografia do Autor

Joana Domingues Vargas, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Doutora em So­ciologia (IUPERJ) Professora Adjun­ta do NEPP-DH da UFRJ. Professora Colaboradora do Programa de Pós -Graduação em So­ciologia da UFMG. Pesquisadora do NE­CVU/UFRJ.

Juliana Neves Lopes Rodrigues, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Mestre em Socio­logia (UFMG).

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Publicado

12-08-2011

Como Citar

Vargas, J. D., & Rodrigues, J. N. L. (2011). Controle e Cerimônia:: o inquérito policial em um sistema de justiça criminal frouxamente ajustado. Sociedade E Estado, 26(1), 77–96. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5585