A institucionalização da agroecologia no Brasil: trajetórias acadêmicas e laços discursivos*

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202035010013

Palabras clave:

Agroecologia, Teoria Ator-Rede, Ciência, Institucionalização, Trajetórias sociais

Resumen

O fomento da atividade produtiva agroecológica no Brasil se dá por meio do trabalho conjunto de um grupo de indivíduos, representantes de discursos e instituições, os quais se constituem como atores-chaves para o entendimento das dinâmicas atuais do rural brasileiro. Neste artigo analisamos a institucionalização do campo agroecológico nacional, focalizando as redes tecidas para sua construção, seus discursos de transformação social, atores e suas implicações na construção de políticas a ele referidas. A perspectivo teórico-metodológica se baseia na Teoria Ator-Rede (TAR), de Bruno Latour (2012), consistindo o trabalho de campo na realização de entrevistas semi-estruturadas com uma amostra não probabilística de atores do referido campo e na análise de suas trajetórias. Dentre as conclusões principais, destacamos a de que a atividade produtiva agroecológica no Brasil  conecta um sistema informal e internacional de contatos transdisciplinares que liga pesquisas acadêmicas, prática docente e atividades de extensão, produzindo um movimento de legitimação do campo.

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Biografía del autor/a

Jonatta Sousa Paulino, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Doutor em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande, PB, Brasil.

Ramonildes Alves Gomes, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

doutora em sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2005) e pós-doutora pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (CRBC/Ehess - 2010) e pela Université Paris Ouest Nanterre La Défense (2010), Paris, França

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Publicado

2020-05-29

Cómo citar

Paulino, J. S., & Gomes, R. A. (2020). A institucionalização da agroecologia no Brasil: trajetórias acadêmicas e laços discursivos*. Sociedade E Estado, 35(01), 307–337. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202035010013