A teoria da insubordinação fundadora

Análise histórica da origem do desenvolvimento das grandes potências: Os casos dos Estados Unidos, Alemanha, e Japão

Autores

  • Juan Marcelo Gullo Omodeo Universidad Nacional de Lanús

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.3338320

Palavras-chave:

Desenvolvimento, Geografia política, Insubordinação fundadora, Insubordinação ideológica, Subordinação ideológica, Impulso estadual

Resumo

A teoria da insubordinação fundadora sustenta que todos os processos emancipatórios exitosos, que todos os processos de construção de soberania real e todos os processos de desenvolvimento que conseguiram resultados positivos foram o resultado da insubordinação fundadora, isto é, de uma insubordinação ideológica contra a ordem ideológica estabelecida pelo poder dominante, mais um impulso estatal adequado que permite que o poder (os elementos de poder tangível e intangível de um estado) se converta num ato. A primeira potência que construiu uma ordem ideológica destinado a inhibir a construção do poder nacional de outros estados e a inhibir o desenvolvimento de outras nações foi Grã-Bretanha através da predicação da teoria da divisão internacional do trabalho e o livre comércio. Daí que a construção do poder nacional e o desenvolvimento econômico estivesse vinculada, a partir de então, à rejeição da divisão internacional do trabalho e do livre comércio. Para demonstrar nossa hipótese, neste artigo analisam-se os casos dos Estados Unidos, Alemanha e Japão.

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Publicado

2019-06-30

Como Citar

Gullo Omodeo, J. M. (2019). A teoria da insubordinação fundadora: Análise histórica da origem do desenvolvimento das grandes potências: Os casos dos Estados Unidos, Alemanha, e Japão. Revista Do CEAM, 5(1), 11–21. https://doi.org/10.5281/zenodo.3338320